2ª edição do Festival Nacional Balaio Cultural

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Cultura/Capoeira
Por: José Salucci – Jornalista

A segunda edição do Festival Nacional Balaio Cultural apresentou a magia da capoeira no iníco de agosto, no bairro Interlagos, Linhares. Na ocasião, mestres (as) dos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo puderam vadiar e brincar oportunizando a troca de saberes com alunos e demais participantes.

As atividades do segundo dia do evento aconteceram na EMEF Professora Maria Aparecida Lavagnoli, iniciando as atividades com um aulão de Capoeira Angola comandado pelo Mestre Reginaldo Accadi, Caxias (RJ). Em seguida, um aulão coletivo de dança Afro, com a graduada Pavão, de Caravelas-BA, energizou o ambiente. As atividades deram sequência com uma roda de capoeira, culminando com o batizado e troca de cordéis.

O Festival Nacional Balaio Cultural foi uma realização de um trabalho conjunto: na organização o Núcleo A.C.F.N – Associação Capoeira Força Negra – Linhares, tendo como proponente o capoeirista Avanci Carvalho, popularmente conhecido como professor Parede; supervisão de Mestre Fernando; organização Complexu Triangular, que funciona como um Laboratório Criativo de Práticas Socioeducativas e Culturais – o evento contou com o fomento do Funcultura – Edital 04/2023 – “Valorização da Diversidade Cultural Capixaba”.

Mestre Reginaldo se esquivando de uma ponteira do Mestre Fernando

“Hoje é um grande legado que está sendo construído, deixado pelos antigos, em estimular essas crianças a estudarem e a não desistirem das suas expectativas como ser humano. Participar desse evento foi muito emocionante. A capoeira é de quem cuida, é de quem a pratica”, disse o Me. Reginaldo. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Vannessa Alves (graduada Pavão) – pedagoga e professora de dança

“Eu trouxe, além da dança, a importância do respeito à mulher na capoeira. Até porque, a dança afro faz parte da capoeira, é a nossa história. Foi importante participar desse evento, e saber que as pessoas me receberam com carinho, se envolveram na aula, isso faz com que a gente cresça e vai fluindo naturalmente. Sou grata pela forma que eles me acolheram, com isso consigui ofertar ainda mais o meu trabalho”, disse Vannessa, que pertence ao Grupo de Capoeira Cultura Ginga – Caravelas-BA. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Professor Parede – idealizador do Festival Nacional Balaio Cultural

“O mais importante de um batizado é a conclusão de um ciclo, de um trabalho realizado, onde a gente chega a um êxito na educação. É o reconhecimento do aluno, o seu esforço. Nós professores só estamos reconhecendo o esforço dele, a gente se vê nesse trabalho realizado”, disse o professor Parede. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Mestre Fernando – presidente da Associação Capoeira Força Negra (Serra)

“O batizado na capoeira é o momento em que o aluno passa, efetivamente, a ser capoeirista, onde ele recebe seu primeiro cordel. E falando do evento, foi uma grande confraternização, se tratando dessa grande família, que é a Liga dos Panteras. Tivemos a oportunidade de receber mestres do RJ, de MG e ES, pessoas que já tem 50 anos de caminhada na capoeira. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Grão-mestre Duda Pirata – RJ (Lapa)

“Eu venho participando desses eventos já faz um tempo e é sempre um prazer estar, aqui, vendo essa criançada desenvolvendo o corpo, a cognitividade, o raciocínio rápido, a destreza, agilidade e mostrando pra elas que a capoeira pode ser um caminho bom para o futuro delas”, disse o Grão-Mestre. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Mestra Coquinho – Grupo Riomar (RJ)

“É o ápice da capoeira esse momento de batismo, de troca de graduação, onde o capoeirista, além de mostrar as habilidades físicas, ele mostra também uma capacidade social e cultural, é o momento maior do capoeirista, e tenho muito orgulho de participar do 2º Festival Balaio”, disse a Ma. Coquinho, que tem 25 anos de capoeira, graduada em Educação Física. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Mestre Macarrão: o filósofo da capoeira (RJ)

“Muito me honra participar deste evento. A Liga dos Panteras veio com um propósito de unificar àqueles que são mais vulneráveis, àqueles que a capoeira fez dele um sofredor, porque querendo ou não, a capoeira é viva, a gente entrega pra ela a nossa vida… A capoeira é uma filosofia de vida, então no percurso em que nos tornamos mestres muita coisa aconteceu de lá pra cá, então nehum grupo fica fraco… Somos uma veia, uma ponte, uma árvore. Estamos, aqui, para proteger esta árvore, para que nenhum galho se quebre, e, se assim houver de quebrar, a gente vai restaurar. Esse é o propósito da Liga dos Panteras. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Alunas graduadas – os primieros passos na capoeira

Da esquerda para a direita: Eloá, Maria Eduarda, Sabrina e Isadora. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!.

Primeira graduação – capoeira de geração em geração

Aluna Lara recebendo a sua primeira graduação das mãos da monitora Drena. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Sophia e Mestra Coquinho – mulheres fazendo história na capoeira

Sophia sendo batizada com sua primeira graduação. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Iza – a dádiva da capoeira

Iza recebe a troca de cordel da Mestra Coquinho. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Julya – a capoeira cheia de juventude

Julya recebendo o batismo das mãos do Mestre Creme (BH). / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Heliton (Voador): fruto do trabalho social da capoeira

O trabalho do professor Parede acolheu o jovem Heliton, apelido na capoeira ‘Voador’. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Mestre Faísca: um dos fundadores do Força Negra

“É uma grande satisfação ter dado continuidade no trabalho que o Mestre Café plantou, com apoio do Me. Fernando e outros. E, nesse evento quero destacar a presença da família dos mestres do RJ, o pessoal da Bahia, de Minas, isso deixa a gente ter certeza que os nossos eventos estão se enriquecendo mais e mais no estado do ES. E botando fé nessas crianças e na juventude, nossa aposta maior, eles são a capoeira do futuro”, disse o mestre, que atualmente lidera o Grupo Raíz do Força, Serra. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Mestre Creme e Mestre Zuim – BH e Santa Luzia

“Quero agradecer ao professor Parede e ao Mestre Fernado que me convidaram para este evento. É a minha primeira vez em Linhares. Já fui pra França e Canadá e, agora, senti a energia do povo capixaba”, disse o Me. Zuim (canto direito da foto) – “Eu destaco o evento pelo próprio nome: Balaio Cultural. É a junção da cultura popular… Encontramos com os mestres de várias regiões, além disso, o evento foi uma maravilha por transmitir a arte popular como ferramenta de transformação e educação”, disse o Me. Creme. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Mestre Zé Branco: a sabedoria da capoeira capixaba

“É gratificante, eu tô com 65 anos e vendo essa criançada seguindo o mesmo caminho que eu segui, comecei na Capoeira de Rua… Hoje, eu sou bem conhecido no ES, e essas crianças, adolescentes e jovens ainda vão levar nossa arte muito longe com fé em Deus”, disse o Me. Zé Branco, 50 anos de capoeira, um dos mais antigos mestres em atividade no Espírito Santo. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

Movimentos, equilíbrio, arte e história no Festival Balaio Cultural

Jogo entre gerações: experiência versus disposição. A menina capoeirista jogando a perna em movimento de perfeição, faz da brincadeira um momento histórico, sendo acompanhada pela arte do Me. Reginaldo. / Foto: Complexutriangular. Clique na imagem!

 

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