Amar é enfrentar um monstro de tetas aguçadas…
É mão de bater em portas sem aldravas (pum).
É dilacerar a própria pele, desunhas…
O amor é como a ausência (talento do autor, do ator, do pavor do alento, desalento…)
É a mão estendida do mendigo…
É quando brigo, o amor…
O amor é cera…
Dói derretida, o amor…
As pálpebras se fecham, desguaritam…
O amor aperta como leite de banana verde…
O amor tem sede…
Bebo-te.
*O texto é de livre pensamento do colunista*
Jefferson Tiradentes – Escritor e poeta. / Clique aqui e conheça a obra do autor: “Vestígios”.