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Coluna Letrados
Por: Sueli Valiato – Professora de Língua Portuguesa e Literatura
Caríssimo (a) leitor (a), eu estava a pouco, tomando uma xícara de chá, pensando sobre a constante necessidade de fazermos escolhas, quando veio a minha memória estes versos de uma canção interpretada por James Blunt: “Me dê razões, não me dê escolhas”.
Frequentemente, somos desafiados pelas circunstâncias da vida a fazermos escolhas e é comum retomarmos pensamentos dicotômicos “isto ou aquilo”, ficar ou ir, amar ou odiar, sorrir ou chorar, desfocando as razões, aniquilando a nossa esperança diante da necessidade de escolhas cruciais em nosso processo de evolução.
O “isto ou aquilo”, cabe muito bem no poema de Cecília Meireles… Na complexidade da vida, entre o “isto ou aquilo” existe uma infinidade de possibilidades… Muitas vezes chove e faz sol ao mesmo tempo. Às vezes, nem se ama, nem se odeia… Tentar simplificar a trajetória de nossa existência a “isto ou aquilo” é sacrificar a nossa esperança, é cegar nossos olhos para o universo de possibilidades que há entre dois extremos.
Enquanto tivermos esperança, existirão razões e alternativas de escolhas, porque como escreveu o apóstolo Paulo aos romanos: “A esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo”, revela-nos razões, coerência nas escolhas e o vislumbrar de possiblidades.
*O texto é de livre pensamento da colunista*




