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Cultura
Por: Redação
O documentário “Mercúrio Cromo – A Vida e A Obra de Aprígio Lyrio” será exibido na Sessão Especial do 32º Festival de Cinema de Vitória, dia 23 de julho, às 16 horas, na Sala Cariê Lindenberg, 2º andar do Sesc Glória. O FCV começa no próximo sábado (19) e vai até o dia 24. Confira os ingressos on-line!
Natural de Vitória, Aprígio Lyrio foi um artista musical da década de 1970, de uma geração fundamental para a contracultura capixaba e que tinha nomes como presente na geração de Ester Mazzi, Afonso Abreu e a banda Os Mamíferos. Fascinados pela figura deste capixaba, Tati Rabelo e Rodrigo Linhales registraram o filme sobre o artista.
“Somos apaixonados pela figura do Aprígio Lyrio — um artista talentoso, controverso, um ícone queer que enfrentou com coragem e irreverência a tradicional família capixaba. A ideia surgiu do nosso desejo de resgatar e dar visibilidade a personalidades LGBTQIAP+ que marcaram a cena cultural do Espírito Santo, mas que acabaram esquecidas com o tempo”, disse Rodrigo Linhales.
O diretor explica que ele e a diretora Tati Rabelo optaram por uma linguagem híbrida, mesclando ficção e documentário “com uma estética teatral, minimalista e bastante simbólica”. Durante o período de produção, Rodrigo Linhales admite a emoção por contar a biografia de Aprígio Lyrio.
“Atravessar as décadas da vida do Aprígio exigiu muita pesquisa e sensibilidade da equipe de figurino e beleza, que teve papel fundamental na construção das diferentes fases da vida dele. Um dos grandes desafios foi encontrar três atores que pudessem representar Aprígio na infância, juventude e fase adulta. Acreditamos que conseguimos fazer isso com muita verdade.”
Para interpretar Aprígio Lyrio, Tati e Rodrigo precisavam de alguém que estivesse pronto para encarar as características do artista. Assim, a escolha do também cantor Juliano Gauche foi primordial. “O Aprígio levava uma vida bastante desregrada, e isso aparece no filme em várias cenas. O Juliano, na entrega intensa ao personagem, fumou muitos cigarros de verdade durante as gravações. Teve um momento em que ele passou mal, a pressão caiu, e ele quase desmaiou. Foi um susto! Mas ele se recuperou rapidamente e seguimos com as filmagens. Foi uma situação inusitada, mas também um exemplo do quanto ele se entregou ao papel”.

Expectativa
As expectativas dos realizadores para a estreia do filme no Festival de Cinema de Vitória é grande. “Somos cria do festival. Desde os nossos primeiros filmes, há mais de vinte anos, sempre sonhamos em exibir nossos trabalhos lá. Estrear esse filme no 32º Festival é simbólico e emocionante. Nos sentimos reconhecidos e gratos. É um misto de nervosismo e emoção — ouvir a reação do público, os risos, os silêncios. Tudo isso é muito impactante. É a primeira vez que o filme será exibido, então cada detalhe importa. Estamos empolgados e muito felizes por compartilhar essa história com o público”.
FCV
O 32° Festival de Cinema de Vitória conta com patrocínio da Petrobras e com patrocínio institucional do Instituto Cultural Vale e do Banestes, através da Lei de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio da TV Gazeta, da Rede Gazeta, da Carla Buaiz Jóias, do Canal Brasil e do Hotel Senac Ilha do Boi, da TVE e do Fórum dos Festivais. Conta também com parceria do Sesc Espírito Santo. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA.



