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“M10 Futebol Educa” precisa de gol financeiro

O projeto social "M10 Futebol Educa" tem parceria entre a gestora esportiva Marcela Costa, da marca M10, e o Instituto Internacional de Tecnologia e Informação Cientifica (IITIC). / Foto: Divulgação,

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Terceiro Setor/Futebol
Por: Redação

O futebol é a paixão nacional do brasileiro, sentimento esse que começa na infância. E quem sabe muito bem desse amor por esse esporte são os boleiros do projeto social “M10 Futebol Educa”, da empreendedora social Marcela Costa, 43. O projeto, que funciona na Arena 027, em Vila Velha, tem parceria de criação e desenvolvimento do Instituto Internacional de Tecnologia e Informação Cientifica (IITIC).

A parceria entre M10 e IITIC é uma tabelinha de craques feita desde 2023. Na ocasião, 220 alunos chegaram a ser atendidos durante os turnos matutino e vespertino. Para cuidar desse montante de futuros jogadores, uma equipe de 13 profissionais auxiliou os pequenos boleiros desde professores, estagiários, pedagoga, assistente social, secretário, coordenador técnico e coordenador financeiro.

Com um time assim, só poderia dar mesmo era sucesso. Porém, nem sempre se ganha na vida, isso o futebol ensina muito bem. É que o projeto M10 nasceu de uma demanda de trabalho da gestora Marcela Costa. Ela já tinha sua escolinha de futebol para crianças, o Zico 10, em Vila Velha. Com o sucesso, os amantes de seu trabalho pediam para que Marcela pudesse abrir um espaço em sua rede esportiva para bolsistas, ou seja, receber crianças de baixa renda.

“O projeto vinha sendo uma ideia de muito tempo do Renan, que é meu compadre, e tinha um de seus filhos como meu aluno dentro da minha escola particular que carrego a marca Zico 10. Sempre sonhei em um dia ter um projeto, mas pensava que isso um dia pudesse acontecer através de alguns dos meus alunos que viessem algum dia se tornar jogador profissional, eu enxergava e ainda enxergo isso, algo bem grandioso. Mas também não sei se algum desses alunos topariam esta missão comigo após se tornarem jogadores profissionais”, contou Marcela, que por 16 anos lecionou futebol.

A gestora esportiva Marcela Costa ao lado do ex-goleiro da Seleção Brasileira e do Clube de Regatas Vasco da Gama, Carlos Germano. / Foto: Divulgação.

A gestora esportiva narra que, com muita insistência do Renan, ela aceitou o convite para que o IITIC pudesse escrever o projeto contando a história dela no futebol com crianças. “No começo sempre tive um bloqueio, porque não gosto de depender de pessoas, de empresa, mas quando a ajuda é honesta sempre é bem-vinda. Enfim, meu medo era abrir o projeto e depois não conseguir tocar, porque o custo é alto e as pessoas sempre desistem no caminho, não ajudam pelo tempo necessário. Então, eu sempre tive receio de usar meu nome e, depois as pessoas atribuírem o meu trabalho como incompetência ou falta de consideração em não dar continuidade”, ressaltou a ex-jogadora de futebol universitária.

Por fim, Marcela venceu o medo e cedeu aos conselhos e planos de Renan. “Fui ajudando-o com as informações do meu histórico e formação, fizemos vários encontros até que ele terminasse de editar tudo. E por fim, o projeto foi aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte Capixaba (LIEC)”, conta a profissional de Educação Física e Publicidade e Propaganda.

Companheiros

O presidente do Instituto Internacional de Tecnologia e Informação Cientifica (IITIC), Renan Barcellos, comenta a motivação de implementar um projeto na área esportiva.

“Nosso Instituto busca a inovação e o desenvolvimento social econômico da nossa cidade, e com isso, a Lei de Incentivo ao Esporte Capixaba (LIEC) nos permitiu realizar essa tarefa em 2023, porém precisamos de mais parceiros engajados nessa partida para incluir nossas crianças e garantir a elas, não só o bem-estar social, mas dignidade para viverem a infância”, pontuou.

De camisa clara, o presidente do IITIC, Renan Barcelos, juntamente com os colaboradores do projeto. / Foto: Divulgação.

Outro parceiro nesse jogo é o professor Felipe Vieira Mendes, 25, que faz parte da equipe de professores da Escola Zico10 Marcela e, em julho do ano passado, teve a oportunidade de ser convidado pela empreendedora social a fazer parte do “Projeto Futebol M10 Educa”.

“Me sinto extremamente grato em fazer parte desse projeto, infelizmente, tivemos que retornar com uma quantidade reduzida de crianças. Acredito que, colaboramos na formação social dessas crianças e adolescentes, obviamente por meio do futebol, criamos vínculo com elas. Sempre que posso, tenho momentos de conversa e conselhos com o grupo, acredito que boa parte absorve nossas falas, vemos isso pela forma que nos tratam e pelo carinho que alguns demonstram e isso para nós professores é muito gratificante”, concluiu o profissional em Educação Física.

O M10 conta com dois professores nessa jornada. Além de Felipe, Luana Moulin Rodrigues Costa, 38, deixa seu recado.

“Eu já trabalhei em muitos projetos sociais, me identifico muito nessa área. O M10 é um projeto que abraça a comunidade, que oportuniza às crianças saírem da rua, ali, eles não ficam com horários vagos. A importância desse projeto na vida dessas crianças é gigantesca. Fora a procura, e a gente não tem estrutura de mão de obra pra tá abraçando toda causa e voltar o número de alunos do ano passado. É um projeto que muda o pensamento da criança e reformula essas crianças para serem melhores dentro de casa, estamos socializando as crianças e adolescentes, algo que vai além do futebol”, disse Luana.

Partida interrompida

No atual momento, o projeto “M10 Futebol Educa” atende 80 beneficiários. Com dificuldades de conseguir patrocínio e algum tipo de captação de recurso, o projeto chegou a ficar parado até maio desde ano. E não era só o futebol o instrumento usado para transmitir educação. A capoeira, atividade circense e oficinas de autoajuda eram ministradas para os beneficiários, mas a falta de apoio financeiro fizeram com que essas atividades fossem paralisadas.

Mas brasileiro (a) não desiste nunca! O futebol é feito de coletividade, e todo time que busca ser campeão precisa de um bom capitão. Aqui, a capitã Marcela Costa, que desde os 12 anos joga futebol e sabe bem o que é ter um apoio, não abandonou seus jogadores mirins e seguiu firme no campeonato da inclusão social.

“Decidi retornar por minha conta, mas não consigo manter e atender 220 alunos. Por tanto, solicitei ajuda a Secretaria de Esporte e Lazer (SEMEL), de Vila Velha, através de um ex-funcionário meu que trabalha, lá, em parceria com o Andinho Almeida, à época era o secretário da SEMEL. Conseguiram através da Prefeitura remunerar dois professores e, assim estamos levando o projeto, mas atendendo apenas 80 crianças”, explicou a moradora da Praia da Costa.

“Agradeço ao Ronilson Chagas que através da pessoa do Andinho, abraçaram a causa nesses últimos três meses para que pudéssemos retornar ao trabalho, mesmo em quantitativo menor para atender as crianças”, disse Marcela Costa. / Foto: Divulgação.

Marcela ainda frisou que paga o aluguel do espaço em que funciona o projeto social através da receita da própria escola particular, a Zico 10. Para dar sequência a um trabalho efetivo, ela usa o próprio material esportivo da escola privada para serem agregados no projeto social.

Uma história de vida como essa, que é semelhante a uma partida de futebol, teve muitos gols do M10 no primeiro tempo. Mas no segundo tempo, a dificuldade está empatando essa partida.

Entre pedidos de acréscimos para levar este projeto à prorrogação, o que Marcela mais deseja é sair com a vitória ainda em 2024. A gestora social olha para o banco de reservas e gostaria de chamar o jogador ‘Patrocínio’ para fazer o gol financeiro e promover alegria e inclusão para a garotada.

O “M10 Futebol Educa” segue precisando de apoio e não pode repetir as boas jogadas que realizou em 2023. “Espero que mais pessoas olhem para o que fazemos para que eu não deixe morrer o que começamos”, completa Marcela, tricampeã do Junes -Jogos Universitários do ES.

Contato: @m10futeboleduca


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