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Número de candidatas a vereadora, em Vila Velha, tem índice muito baixo em relação aos homens

(Imagem: Folha Vitória)

Invista no Jornal Merkato! – Pix47.964.551/0001-39.


Política/Eleição Vila Velha
Por: Redação

Entre os 325 candidatos à Câmara Municipal de Vila Velha, apenas 88 são mulheres. Todos os dados estão na plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A predominância masculina revela a falta de engajamento e de interesse feminino na política canela verde ou esse quadro se trata de um ato machista?

O Merkato conversou com três candidatas a vereadora do município de Vila Velha e solicitou o posicionamento sobre o assunto. Luciana Santos, Márcia Souza e Kamila do Almoço Solidário, ambas da legenda (PL), expuseram suas opiniões sobre o que é política, qualidades femininas para a política, a falta de engajamento feminino na política e propostas políticas.

Além do índice baixo de candidatas a vereadoras, Vila Velha tem seis (06) candidatos a prefeito (todos homens), nem mesmo as legendas do PT e PSOL, que são partidos que acentuam em seus discursos políticos a inclusão da mulher em cargos públicos, não veio este ano com solidariedade e coerência.

A candidata Luciana Santos, 51, servidora pública do município de Vila Velha há 20 anos, professora e pedagoga na rede pública, está pleiteando uma cadeira na Câmara Municipal pela primeira vez, com intuito de legislar por todas as mulheres, pelos servidores públicos, pela arte e cultura. Ela explica porquê ingressou na política. “Escolhi a política exatamente por não me sentir representada pelos atuais agentes públicos”, foi categórica a moradora de Coqueiral de Itaparica.

Sobre o entendimento se o número baixo de candidatas para a eleição de 2024, em Vila Velha, para vereador (a) se dá pela falta de engajamento de mulheres ou postura machista, ela responde. “O que falta para mais mulheres se engajarem na política é oportunidade. A cota não bastou, apenas amenizou a discriminação. A questão de gênero é um incômodo social e um tabu na esfera política”, pontuou.

A candidata ainda enfatizou que, nenhuma chapa formou metade ou maioria feminina. De acordo com Luciana Santos, o grau de escolaridade, vínculo empregatício e faixa etária também chama a atenção do perfil dos candidatos. A professora enfatiza três condições desta eleição: poucos jovens, escassos graduados e poucos com renda fixa.

A candidata Márcia Souza, 47, moradora do bairro Novo México, comenta o que falta para mais mulheres se engajarem na política.

“E ter mais conscientização da importância de garantir o equilíbrio e a sensibilidade. Para assegurar a democracia, seria muito importante se houvesse uma cota de mulheres na Câmera, daria mais fortalecimento e incentivo, porque o olhar das mulheres é um olhar de amplitude por toda família”, opinou a empresária.

É evidente que homens e mulheres precisam de participar do espaço público, afinal de contas, ambos têm qualidades para contribuir com o avanço da democracia. Para Márcia, quando o assunto é maior desempenho e contribuição para a política, ela defende o posicionamento de que as mulheres possuem maior sensibilidade, com isso conseguem se colocar no lugar do outro.

E nesse retrato de sensibilidade, a proposta de Márcia Souza é pleitear as causas a favor da família, defender as causas das mulheres, segurança (reforçar leis contra a violência Doméstica e abuso infantil, monitoramento, atendimento ágil e orientação psicológica). Na área educacional, a candidata pretende fortalecer a esperança de mães, abrir creches em período integral para a comodidade dos filhos, e na saúde, defender as causas das famílias de pais atípicos.

No meio de mulheres experientes de vida e com bagagem em suas funções trabalhistas, há espaço para a juventude e força de Kamila do Almoço Solidário. A jovem de 24 anos, residente no bairro Boa Vista, também está como candidata a vereadora pela primeira vez. Para ela, política é democracia, é a única forma de buscar e lutar pelo que se acredita.

“Eu faço parte do projeto Almoço Solidário. Agora estou afastada por causa da política. Faço parte desse projeto há quatro anos, então eu pretendo lutar pela área social. Eu vejo que Vila Velha não tem assistência social. Agente vê o aumento de moradores de rua, eu quero focar também na causa animal”, disse a autônoma.

Encerrando as visões sobre o baixo número de mulheres pleiteando uma cadeira na Câmara de Vila Velha, Kamila responde. “Preconceito e machismo. Com isso as mulheres acabam ficando com um pouco de medo. O meu marido me encorajou a vir como vereadora, hoje eu sei a força que eu tenho e que sou, por tudo que fiz. Quando a gente passa a acreditar… Às vezes a gente precisa só daquele empurrãozinho e fale: Vai! Eu acho que os partidos ainda são um pouco machista”, completou.


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