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27 de julho de 2024

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Educação Empreendedora

Imagem: Divulgação. Professor Samuel J. Messias.

Aplicação na prática

Há algum tempo, o empreendedorismo é um tema recorrente na mídia e nas rodas de conversa. Transformar ideias em negócios com efetividade é realmente algo bastante desafiador e inspirador. As escolas cobram dos alunos que se tornem profissionais de destaque e criem empresas de sucesso, mas nem sempre priorizam a educação empreendedora.

O que é uma educação empreendedora?

O conceito está relacionado a uma ideia inovadora no mercado de ensino, que se propõe a estimular o desenvolvimento de habilidades que são comuns ao empreendedor.

Até mesmo empresas já consolidadas precisam lidar com novos desafios a todo momento, como reinventar-se para continuar em um caminho de sucesso. O problema é que o risco tende a ser visto como uma coisa negativa e que foge do padrão de ensino convencional, no qual os erros são sempre “punidos” com notas baixas.

Os estudantes que são avaliados dessa maneira não têm espaço para se desenvolver além do que é proposto. Uma educação empreendedora preza por estimular o pensamento crítico, a análise de problemas mais complexos e a busca por soluções inteligentes para eles.

Importância desse tema nas salas de aulas?

A relevância de trazer o assunto à tona é que essa prática ainda não é muito difundida, principalmente no cenário da educação brasileira. Como o intuito de uma escola é formar cidadãos, nada melhor do que fazer isso de uma forma mais completa.

O ensino tradicional foca mais nas disciplinas, não que o conhecimento que envolve matérias como Matemática, Português, Ciências, Física, e afins, não seja válido. Contudo, vivemos uma era em que o sucesso do profissional nem sempre está ligado à sua capacidade de fazer contas ou redigir bem um texto.

Embora tudo isso seja importante, hoje a formação das pessoas deve ser mais abrangente e multidisciplinar. Pode até ser que o jovem não queira abrir o seu próprio negócio no futuro, mas pensar como um empreendedor faz toda a diferença na sua vida profissional.

Esse estudante, a ter contato com o empreendedorismo,  pode possuir características como ser otimista; estar disposto a correr riscos; saber lidar com imprevistos; conseguir tirar suas ideias do papel; buscar oportunidades; resolver problemas; liderar outras pessoas; ser flexível; ter determinação.

Assim, faz todo sentido incentivar que crianças e jovens conheçam esse universo empreendedor. Certamente, eles serão mais preparados para o mercado de trabalho e para a vida.

Vantagens da educação empreendedora?

A principal delas é contribuir para a formação de pessoas que saibam pensar e agir de forma diferente, sem tantas limitações. Se o ritual das aulas é sempre o mesmo, é complicado exigir muito dos alunos.

Isso precisa ser trabalhado para que eles consigam expandir suas mentes e capacidades. Outra vantagem notável é a melhora da comunicação. Como os alunos são incitados a observar mais as coisas à sua volta, eles passam a entender melhor como elas funcionam e como devem se posicionar diante delas.

Além disso, eles aprendem na prática a necessidade de saber se comunicar com clareza e precisão, porque descobrem que, quando isso não acontece, mesmo uma grande ideia pode ser fadada ao fracasso. No empreendedorismo, é preciso agir, testar, validar, corrigir, mudar de ideia, errar e acertar.

Para completar, a escola deve prezar pela capacidade de superação, que costuma ser um dos maiores exemplos empreendedores. Negócios dão certo e errado todos os dias, é preciso aprender a lidar com as frustrações na vida.

Enfim, essas e outras vantagens são percebidas quando existe o objetivo de desenvolver o ser humano, e não só de formar um futuro médico ou um engenheiro.

Implementar a educação empreendedora em sala de aula

O importante é trazer essa realidade empreendedora para o mundo do aluno, deixando de ser um conceito distante. Quando a escola tem essa preocupação, ela cria atividades que são capazes de favorecer o desenvolvimento desse tipo de mentalidade.

Por exemplo, nos dias de hoje, dificilmente os estudantes são estimulados a aplicar os conteúdos aprendidos ou a expor as suas próprias ideias. Em sua maioria, eles se comportam como meros receptores de informações, sobre as quais eles precisam estudar em casa para fazer provas e obter boas notas.

Então, quando chegam em um processo seletivo desafiador na hora de arrumar um emprego, muitos não conseguem participar de um brainstorming e desenvolver um pitch — que é uma rápida apresentação das soluções pensadas para um problema.

Eles passam anos estudando de um mesmo modo, sem ter que sair da zona de conforto para vivenciar experiências diferentes.

Logo, o ideal é “preparar o corpo docente” e utilizar os recursos tecnológicos para diversificar as atividades dentro da sala de aula, atraindo a atenção e o interesse dos alunos.

Nessa direção, podemos simular algumas atividades empreendedoras: propor que cada grupo monte um plano de negócios de um aplicativo que eles sentem falta no mercado; instigar a turma a desenvolver um projeto de game por meio de ferramentas, como o canvas; incentivar a busca por feedbacks sobre suas ideias para identificar e corrigir falhas; fazer com que apresentem suas ideias para uma banca de empresas parceiras etc.

Nesse sentido, a escola pode escolher entre inserir disciplinas específicas na sua grade ou promover oportunidades em todas as aulas, além de encontros extras. O primordial é colocar o aluno em uma posição mais ativa e proporcionar uma educação empreendedora, que seja útil para a atuação profissional no futuro, promovendo assim o seu desenvolvimento humano numa perspectiva de uma visão holística, bem como, sua emancipação.

A construção dessa cultura empreendedora possibilitará uma conectividade circular do indivíduo consigo e com a sociedade, logo, é essencial pensar a “educação empreendedora” como uma ferramenta de construção coletiva.

**O texto é de livre pensamento do colunista**


Samuel J. Messias – *Mestre em Educação ( Florida University- USA) – *MBA em Estratégia Empresarial – *Especialista em Políticas Públicas – *Especialista em PNL – *Especialista em Empreendedorismo Circular – *Gerente de Projetos Especiais na ADERES – *Prof. Convidado na Florida University – USA.

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