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27 de julho de 2024

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“Ifes é o Meu Lugar” pretende ter 500 alunos para 2024

A proposta é do professor Bermudes, idealizador do projeto. Atualmente, o cursinho preparatório conta com 90 alunos da rede pública. / Foto: Divulgação.

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Incluir e oportunizar. Este é o trabalho do professor de biologia Alessandro Bermudes, 49, idealizador do projeto social “Ifes é o Meu Lugar”. Com a proposta de alcançar a marca de 500 alunos matriculados no projeto, para o ano de 2024, o docente convoca o poder público e privado para efetivarem essa meta, juntamente com a coordenação do cursinho preparatório.

“Eu queria buscar do poder público uma parceria mais efetiva. Até porque esse projeto atende alunos de faixa etária em que a evasão escolar é muito grande, que são os alunos do 9º ano. Seria importante a Prefeitura de Serra ser parceira no projeto desse pra gente tentar alcançar o maior número de alunos possíveis para que possa fazer parte desse projeto”, manifestou o professor, que há 14 anos atua como docente no Ifes.

O projeto social, que funciona no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), começou em 2017. Ao todo, já atendeu cerca de 240 alunos (as), com aprovação no processo seletivo do Ifes de exatos 52 estudantes.

Atualmente, 90 alunos integram o projeto, sem contar a lista de suplentes, que atinge o número de 100 estudantes. O único parceiro privado do projeto é o IDCAP – Instituto de Desenvolvimento e Capacitação – que investe cerca de R$ 88 mil anual, sendo um valor médio de R$ 11 mil por mês, para atender os 90 alunos. Isso é o equivalente a R$ 122 por aluno/mês, sendo R$ 976 por ano, se considerarmos oito (08) meses de projeto, como é o previsto para 2023.

De acordo com os números, pode-se entender que um estudante está custando no mês um valor de uma simples calça jeans. Um planejamento desafiador e ousado, de um professor que acredita na educação, como instrumento de mudança do indivíduo, agora, precisa de um olhar mais acarinhado do poder público e privado.

A reportagem realizou contato por três vezes com a Secretaria Municipal de Educação de Serra (SEDU), uma das parceiras do Ifes. A Sedu não respondeu a demanda.

As aulas do cursinho preparatório são realizadas nos turnos matutino e vespertino e contam com 90 alunos do 9º ano, da rede pública municipal e estadual. / Foto: Divulgação.

Palavra do reitor

O “Ifes é o Meu Lugar” abre as portas do Campus Serra para oportunizar adolescentes estudantes do 9º ano, das escolas públicas de Serra e do Estado, a ingressarem na rede federal. O reitor do Ifes, Jadir Pela, comenta a intenção do projeto e a abertura para possíveis novas parcerias.

“Eu digo sempre que o primeiro desafio de quem deseja alcançar um sonho é estar atento às oportunidades. Penso que o projeto trata da nossa essência enquanto Instituto Federal, que é a relação de profunda integração com as localidades onde estamos situados. Destaco que o Campus Serra já é muito forte na construção de parcerias com as empresas e organizações do município. O projeto mostra que está cada vez mais aberto à comunidade, oferecendo para todos, a oportunidade de trilhar conosco um caminho de muitas conquistas”, pontuou o reitor.

Convocação

O professor Bermudes convoca não só o poder público, mas também o privado para efetivar maior abrangência nos números de alunos para o projeto. Desde que o “Ifes é o Meu Lugar” iniciou o cursinho preparatório, algumas escolas tiveram aumento da nota no Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Ao todo, 12 escolas da rede pública participam, sendo nove (09) da rede municipal e três (03) da rede estadual.

“Quero convidar, também, os parceiros da iniciativa privada, porque eles precisam de ter, também, um aporte no social. E esse projeto é importante, não só para a questão da diminuição da desigualdade social, mas para que a gente dê aos nossos alunos novas perspectivas de inclusão, de trabalho, de formação acadêmica e profissional. Isso pra iniciativa privada é importante. Eu queria convocar, tanto o poder público, quanto o poder privado, a virem fazer parte desse projeto com a gente”, enfatizou o pedido, o professor Bermudes.

Confirmando a importância de uma parceria eficaz do poder privado, o IDCAP, que investi aproximadamente R$ 80 mil no projeto, com material didático, como a apostila, simulados semestrais e uniforme, ratifica a efetivação da parceria.

“O IDCAP, está em fase de planejamento de ações nos Projetos sociais para o ano de 2024. É de total interesse IDCAP continuar colaborando com o Projeto “IFES é o meu lugar”, possibilitando acesso aos estudantes da rede pública a este preparatório. Nos próximos meses serão pactuados subsídios e ações conjuntas”, disse a Leandra Mendes, coordenadora de Projetos Sociais do IDCAP.

Segundo informou o IDCAP, a participação da entidade ultrapassa o investimento financeiro. A equipe do projeto, conta com a assessoria da psicóloga do Instituto, na discussão e encaminhamentos relativos aos alunos. Também são realizadas visitas agendadas, conforme necessidade, para orientações e avaliação do projeto. Além disso, a equipe do IDCAP está disponível para ações conjuntas, como visita à empresas, oficinas temáticas, dentre outras atividades educativas e direcionamentos aos alunos (as) para o mercado de trabalho.

Já na parte dos agentes da educação, que participam dessa aproximação entre instituições, está a EEEFM de Nova Carapina. Há quatro anos atuando como diretor da escola, Márcio Becali Tononi, 44, graduado em Educação Física, expressa seu contentamento de ter seus alunos envolvidos no projeto social e poder vislumbrar um futuro melhor para os estudantes.

“Nós temos 10 alunos que participam do projeto e temos mais 10 que estão como suplentes. É uma parceria que dá novas oportunidades, novos horizontes para os alunos, influenciando, assim, outros alunos aqui dá escola a participarem do projeto. Uma vez que, nossos alunos conseguem dar um voo um pouco mais distante de uma realidade local, ele abre precedentes para que outros alunos queiram sonhar mais longe”, disse.

O gestor continuou sua fala com esperança e gratidão. “E a tendência com esse projeto é que possamos subir cada vez mais e aumentar nossos índices de avaliações externas. Nós parabenizamos o projeto e queremos fazer parte dessa ampliação de números de vagas”, disse o diretor, que também é aluno mestrando em Gestão Escolar, e há 25 anos atua na área da educação.

A diretora da Escola Maristela, em Jacaraípe, Marciele Tellarolli, 47, é outra agente da educação que está imersa nesse projeto. “Tenho oito (08) alunos matriculados no projeto do Ifes. Muitos dos alunos que foram participar do projeto nem imaginavam que podiam estudar lá. As famílias agradecem muito essa possibilidade de mudar a forma de ver a vida dos alunos atendidos”, comentou a gestora, que atua há 27anos na educação como professora de Geografia e cinco anos como diretora.


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