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27 de julho de 2024

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Rogerinho: líder e amigo da comunidade

A figura do líder comunitário, por vezes, passa despercebida, tanto para os próprios moradores do bairro, quanto à imprensa. O líder comunitário é um agente político que medeia parcerias com o poder público para efetivar as demandas do bairro. Além de ter que possuir a qualidade de articulador político, o líder comunitário precisa de ser eficaz na execução de obras e ter bom relacionamento amistoso com a comunidade.

Rogerinho, líder comunitário de Valparaíso, cedeu entrevista para o Jornal Merkato, em uma tarde ensolarada, na praça principal do bairro, em dia de feira. Foi um papo estilo Grécia Antiga, em tempos da ágora – termo grego que significa lugar de reunião de qualquer natureza, um espaço público de debates políticos -.

Confira as opiniões, observações, os trabalhos e sentimentos de uma referência na pasta política comunitária do município de Serra.

1 – Rogerinho, conta um pouco da sua história familiar, da sua vida, para os leitores e eleitores o conhecerem melhor.

Quando fala de família eu tenho que agradecer muito a Deus por ter tido uma mãe maravilhosa. Meu pai, Erli Alexandrino, foi um grande homem, graças a Deus. Acho que tô cumprindo meu dever de tudo que ele me ensinou. Ele foi um homem direito. Conseguiu criar a nossa família. Também sou irmão do Beto Careca, ex-jogador do Rio Branco. Minha família tem uma história em Jucutuquara (Vitória-ES), eu sou de Jucutuquara e vim pra Serra.

Depois dos 14 anos de idade, vim morar em Valparaíso… Constituí muitas amizades aqui… Trabalhei na CST como metalúrgico, depois de certo tempo, entrei na vida pública…

Me convidaram pra ser líder de Valparaíso, achei interessante… No ano de 2018 comecei meu primeiro mandato.

2 – O que é ser um líder comunitário?

Pra ser um líder comunitário, primeiro você tem que gostar, porque você não tem mês lucrativo. Você é líder comunitário não porque mora na comunidade. Tem que tá preparado, tem que trabalhar. Tem regras. Tem que ter conhecimento pra mexer com obra, conversar com o prefeito, com secretários, saber como funciona o sistema pra você poder desarmar o sistema e fazer a consultoria pras coisas andarem.

O conhecimento que tenho, não aprendi hoje, eu sofri pra descobri onde estava o caminho. Eu trabalhei e busquei esse caminho pra melhorar nossa comunidade. O presidente de comunidade é muito cobrado, as pessoas falam muitas coisas sem conhecimento e a gente trabalha pra corrigir isso.

3 – Você está no seu segundo mandato de líder comunitário, destaque seu trabalho realizado até agora.

Nós estamos com oito (08) obras em Valparaíso. Consegui fazer um trabalho de desenvolvimento na comunidade. Fizemos uma rotatória; iluminação nas ruas; calçada cidadã, antes no local era barro puro; fizemos a ciclovia na Av Piúma, onde fica o Atacado Mineirão, isso tudo no primeiro mandato.

Já no segundo mandato, entregamos a revitalização da Praça de Valparaíso, junto a biblioteca, e foi difícil regularizar a documentação da praça; entregamos a quadra, ao lado do Bar do Ceará. Também vamos entregar outra praça, a quadra com a bocha, e o campo de futebol (a execução da área esportiva em breve será concluída. O investimento da obra passou de R$ 1 milhão).

E também tem a conclusão do posto de saúde, que não passa de 60 dias… Vamos produzir uma rotatória e um parque nas Alamedas, que são obras rápidas.

4 – Quais são seus projetos para a biblioteca de Valparaíso?

Cultura é respeito. Tem que fazer a cultura funcionar. Lá você tem uma diretora parceira… Temos uma Secretaria de Cultura boa na Serra. A biblioteca tá aí. Não vejo dificuldade na gestão do Vidigal, antes tinha muita demora… O morador pode fazer um projeto e me apresentar pra eu ser o porta voz na prefeitura. Não vejo dificuldade. Eu não travo projeto nenhum. A palavra do homem, é palavra de rei.

5 – Ponto crucial para realizar as obras em um bairro, que tipo de relacionamento o líder comunitário deve ter com a prefeitura e demais governantes?

Hoje a prefeitura tem duas regionais – é uma empresa, que dentro da Secretária Municipal de Obras, executa obras sem licitação de até 200 mil reais. Então, eu conheço um pouco esse caminho, né! Converso com o prefeito e com o secretário. Peço pra um amigo pessoal pra fazer o projeto.

Então… Você tem que ter conhecimento… Não se aprende da noite pro dia. Têm obras que são grandes, de 1 milhão pra cima… Essas chegam pro prefeito… Obras que tem que licitar… Eu procuro sempre buscar emenda parlamentar – instrumento que permite aos deputados e senadores realizarem alterações no orçamento anual. Eu busco isso com um parceiro, que é deputado estadual, o Alexandre Xambinho, que ajudou a comunidade de Valparaíso.

Mas o prefeito, o Vidigal, praticamente fez quase todas as obras com recursos próprios. Se o prefeito não tem verba, aí a gente procura conversar com o prefeito e com o secretário, aí você coloca o projeto na planilha de preço, e vai atrás do deputado, depois o deputado vai atrás da emenda no estado e a gente faz esse trabalho.

A gente vai atrás de todo mundo, eu sei o caminho. Essa parte de obra… de coisas de crescimento… essa parte é comigo de ir à prefeitura e fazer reuniões. Eu tomo conta de 15 mil habitantes em Valparaíso, tendo 8.200 eleitores.

6 – Qual é a arte da política pra você?

É a sinceridade, bicho! Você não pode dar esperança pra ninguém, né. Você tem que ser verdadeiro. Se deu, deu. Senão deu, você tem que falar que não consegue. Onde tá no seu alcance, você tem que resolver, onde não tá, você não pode dar esperança pras pessoas… As pessoas vêm pra cima de você com esperança.

7 – Eleições para vereador em 2024?

Eu tenho pretensões pra 2024, até porque eu tive bons trabalhos fora de Valparaíso, de Laranjeiras, Parreiral e São Diogo, né. Então quando eu disputei a primeira eleição eu era cachorro doido. Aquele cara que ia procurando voto em tudo quanto é lugar. Hoje, eu acho que tenho um reduto, eu trabalhei pra isso, né.

É importante, não só pra eu disputar a eleição, mas também pra Valparaíso e toda nossa região. Se eu ganhar a eleição todo mundo vai ficar feliz, eu faço isso com amor.

8 – Ideologia política. Como você define um líder conservador, e o que entende sobre defesa às pautas da direita?

Eu não sou radical. Eu respeito o direito de cada um. Eu faço aquilo que é certo e tento ajudar quem precisa seguir o seu caminho… Eu sou um pouco conservador, sou família. Deus deu a sabedoria… Tem que saber lidar com as coisas… Eu não tenho dificuldade de tomar conta de nada… Tudo que faço, eu me dedico. Como líder de Valparaíso, eu tenho que me dedicar pra sair bem.

Quando fui chefe de gabinete do Guto Lorenzoni sempre fiz com dedicação. Nunca respondi nada pro Ministério Público. Eu sou conservador no sentido que eu acho que tem que ter regas… Crescimento sem direção vira bagunça, isso que eu acho que é ser conservador.

Em certos momentos minha família critica o político do PT…. Ele é um líder… É abençoado por Deus… temos que orar por ele, se fizer errado, nós tamo lascado (sic). Eu conheço caras da esquerda que são bons e da direita que não prestam. Se você for olhar pra esse lado, ninguém vai pra lugar nenhum.

9 – Considerações.

Agradeço a minha equipe. A minha diretoria, juntamente com a vice-presidente, a Rosa… Tenho uma equipe de 12 pessoas… Cada um tem a suas obrigações.

Agradeço pelo momento. É só deixar o tempo passar e vê o que Deus tem pra nós.

 

 

 

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