(Imagem capa: dreamstime)
Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.
Por Sueli Valiato – professora de Língua Portuguesa e Literatura.
E de repente, não mais que de repente, descobrimos que há uma pedra em nosso caminho… Uma não, muitas pedras… E por um mísero instante, a alegria se faz pranto… Então, entendemos que é chegada a hora da travessia… E a aspereza da pedra que conosco confronta, revela-nos a sensibilidade, a leveza e suavidade de nossa alma…
A superfície grosseira, de pedra não polida, sem cor, revela o valor do diamante que somos, fazendo reluzir com mais intensidade o nosso brilho…
E, á medida que vamos vencendo o nosso caminho de pedras, vamos deixando para trás as pedras cascudas, enfeitadas limo, que insistentemente, querem ferir os nossos pés, achando que impedirão o nosso caminhar.
Ah, essas, são deixadas para trás, envoltas de sua aparência tosca, de pedra bruta, mal polida…
E no mesmo lugar, elas ficarão regozijando-se das míseras gotas de sangue que conseguiram fazer minar de nossos pés…
Coitadas das pedras… Se elas imaginassem, que os nossos pés estão treinados para trafegar em qualquer caminho!!
E, que elas, as pedras, ao fazer-nos diminuir a velocidade de nossos passos, oportunizaram-nos apreciar as belezas à margem da estrada!!!
E, que enquanto, cuidávamos de nossos pés feridos, também descansávamos, tornando-nos mais capacitados!!!
Coitadas das pedras cascudas e enfeitadas de limo!!!! Ficaram para trás…
*O texto é de livre pensamento da colunista*
Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.