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Por Jefferson Tiradentes – Escritor.
Do sangue que a dominação portuguesa derrama
Nasce da ultrajada morte o genuíno célebre separatista
Joaquim José da Silva Xavier num silêncio de nobreza ativista
Livra da morte os conjurados que a forca emana
Atroa desde o século XVIII na bandeira de Minas Gerais
Um verso da écogla de Virgílio, “Libertas quae sera tamen”
A conspiração em defesa da liberdade que Portugal teme
Enforca e esquarteja Tiradentes em nome de seus ideais
Seu legado lampeja e se tornou história
Do grande audaz que há séculos se rebelou contra a coroa do mal
De Alferes a vultuoso herói nacional
Se tornou um mártir emoldurado na nossa memória
Silenciaram-se os sinos sufocando da igreja o choro
A favor da liberdade o líder dos conjurados travou imensa batalha
E até mesmo o sal nas suas terras lançado se transformou em navalha
E sua descendência resistiu e se tornou o amálgama de Minas: povo e ouro.
*O texto é de livre pensamento do colunista*
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