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26 de dezembro de 2024

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Que venha 2024!

(Imagem: Freepik)

Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.


Por Magda Simone – professora de Língua Portuguesa.

É inevitável: todo final de ano, junto com a contagem regressiva e os fogos de artifício, vem a lista interminável de simpatias que prometem fazer com que o próximo ano seja um sucesso. As pessoas se agarram a tradições que prometem trazer boa sorte, amor e fortuna no ano que se inicia.

E junto com as simpatias, vem outra lista: a de metas para o próximo ano. Você se lembra de alguma das metas que fez no final de 2022? Você colocou alguma delas em prática em 2023?

Eu me propus a começar uma atividade física. Demorei dez meses, mas consegui. Também jurei melhorar meu estilo de vida em outros aspectos, e infelizmente ainda não cumpri. E termino 2023 fazendo outros planos.

Já estou planejando as simpatias mais comuns na virada: pular as sete ondas, vestir amarelo (que chama dinheiro), comer arroz com lentilha… Se vai funcionar, não sei, mas eu não vou arriscar. Isso já faz parte da tradição e não vou ser a chata que vai questionar.

Temos o hábito (saudável) de olhar para trás e refletir sobre nossas atitudes a cada final de ano. Temos outro hábito (também saudável) de colocar metas para o próximo ano. Mas há uma pequena (ou grande?) confusão entre metas e desejos. Meta é algo tangível e mensurável, que precisa ter prazo e período de execução definidos. Desejo é aquilo que gostaríamos que acontecesse, mas que, se não planejarmos, tem pouca chance de dar certo. E infelizmente é isso que acontece (ou não acontece?) com a maioria de nossas “metas” de Ano Novo.

Tendemos a acreditar piamente que vamos fazer. Isso é bom! O que não é bom é a procrastinação se tornar cultural ou até uma piada de fim de ano.

Repense, reflita, reaja. Use esse momento para programar algo novo, mas algo factível. Não se cobre demais, não faça tantas metas, comprometa-se com objetivos mais realistas!

Faça com que sua lista seja de metas e não de resoluções improváveis.

Pule as sete ondas, mas que tal fazer isso depois de ter dito a alguém o quão importante essa pessoa é?

Use roupa nova, mas que tal doar algumas que não usa mais (em bom estado) para pessoas necessitadas?

Coma uvas e arroz com lentilhas, mas preocupe-se em ajudar, da maneira que puder, àqueles que não tem o que comer.

Coloque uma folha de louro na carteira, para atrair riqueza, e pense em quem você irá ajudar quando o sucesso chegar.

Afinal, se vamos pular ondas como se estivéssemos em um musical, que seja com um sorriso no rosto e a certeza de que, no mínimo, tentaremos ser melhores e teremos boas histórias para contar no próximo Réveillon.

*O texto é de livre pensamento da colunista*


Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.

Magda Simone – *Mestra em Letras pelo Mestrado Profissional em Letras (IFES). Experiência na docência de Língua Portuguesa (Ensino fundamental II), atua na Secretaria de Educação da Serra, com a Formação Continuada de Professores de Língua Portuguesa. (Imagem: Divulgação).

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