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19 de setembro de 2024

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Combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho

(Imagem: Sintrajufe)

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Política/Assédio Moral e Sexual
Por: Luciana Santos – candidata a vereadora à Câmara Municipal de Vila Velha

Após demissão de ministro do governo Lula por suposto assédio sexual, o espectro político está de olhos arregalados, e o partidarismo da esquerda manchou a sua honra do politicamente correto. A pauta assédio moral e sexual, no ambiente de trabalho, ainda não é tratada com a devida seriedade, para o combate dessa ignomínia na vida de trabalhadores e trabalhadoras.

A sociedade brasileira, por vezes, relativiza esse tipo de conduta, entende que há um certo exagero da vítima ao passar por essa opressão. Assédio sexual e moral é coisa séria! Não se deve culpar as vítimas nos casos de denúncias de assédio, sejam elas quais forem. A população acostumou por gerações a culpabilizar, desqualificar, constranger e pressionar as vítimas, alimentando o ciclo de violência.

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De acordo com o site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2020 a 2023, a Justiça do Trabalho, em todas as suas instâncias, julgou 419.342 ações envolvendo assédio moral e assédio sexual. O volume de processos julgados sobre assédio sexual cresceu 44,8% no período, e os de assédio moral aumentaram 5%. Informação divulgada em maio deste ano.

No cenário do ambiente de trabalho, as mulheres são as maiores vítimas de assédio moral e sexual, senti e sinto isso na pele, e não se trata de ‘mi-mi-mi’, quem passa por esse constrangimento de violência herda traumas, inclusive tendência a suicídio.  Essa violência surge de uma relação de poder, um poder que pode ser físico, psicológico ou hierárquico.

Diante desse quadro insalubre e perverso, que faz parte do nosso ambiente de trabalho, onde há muito assédio moral e sexual, resolvei me candidatar a vereadora de Vila Velha para pleitear uma de minhas pautas: funcionalismo público – combate ao assédio moral e sexual. De acordo com esse propósito, pretendo participar dos espaços de decisões e me engajar nos projetos da cidade e não apenas ser uma mulher eleita para cumprir um cargo político, porque ocupar não é difícil, o desafio é legislar.

Sou servidora pública do município de Vila Velha há 20 anos, professora e pedagoga na rede pública; atualmente graduanda em Direito. Há quatro anos venho levantando a bandeira de valorização dos servidores e sua ampla defesa frente ao levante de assédio moral e sexual impregnado no serviço público. Essa covardia é adotada por alguns gestores, que não dialogam com seus funcionários e fazem perseguições desnecessárias no campo funcional, deixando a categoria adoecida e a população desassistida; sinto na pele essa realidade de assédio moral.

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Há casos recorrentes de assédio moral e sexual tanto na esfera pública quanto nas empresas privadas. Tais atitudes são criminosas e podem causar danos irreparáveis as pessoas que são expostas a essas situações.

De acordo com a CNJ, as novas ações recebidas pelo Judiciário Trabalhista nos últimos três anos, a respeito desses temas somaram 361.572 (338.814 sobre assédio moral e 22.758 sobre assédio sexual). Enquanto o volume de casos novos sobre assédio moral se manteve estável, o de assédio sexual cresceu 14,3%.

Em meio a esse fato social, desejamos ter uma sociedade mais consciente às tratativas relevantes aos comportamentos abusivos no ambiente de trabalho, onde as relações de poder precisam de ser efetivadas com respeito.  Assédio moral e sexual é crime!

*O texto é de livre pensamento da candidata*


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