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Setembro de 1808: início da imprensa no Brasil

(Imagem: Internet)

Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.


Coluna Polítikus/História da Imprensa no Brasil
Por: José SalucciJornalista e editor do jornal Merkato

A história move passado, presente e futuro. Neste 10 de setembro comemora-se o dia do primeiro jornal impresso no Brasil: Gazeta do Rio de Janeiro.

Em 1808, a família real portuguesa deixou suas terras para se atracar no Brasil. Com a chegada da Corte, entre 10 a 15 mil pessoas, trouxeram progresso, inovação, novas culturas, novos arranjos ideológicos, um deles importantíssimo para a educação: impressão de periódicos, livros, documentos. Não havia nenhum tipo de publicações impressas no Brasil. A fundação do jornal representou um avanço significativo na liberdade de informação e na disseminação de notícias oficiais para a população brasileira.

Mas, antes da Gazeta do Rio de Janeiro iniciar a fase da imprensa no Brasil, circulava, em Londres, o Correio Brasiliense, criado por Hipólito José da Costa, um “jornal independente”, como se fosse os youtubers de hoje, o X da vida, ops! Os jornalistas independentes com seus blogs e canais midiáticos digitais. É que o Correio fazia duras críticas ao governo de D. João VI. O jornal estreou em 1 de junho de 1808; é considerado o primeiro jornal brasileiro, mas impresso, em terras brasileiras, é a Gazeta do Rio de Janeiro.

Veja só que interessante a nossa história de imprensa, comunicação e liberdade de expressão. Tínhamos um mensário com publicação na Europa, com palavras em português, assuntos que tratavam da Coroa portuguesa e da colônia verde-amarela. Começamos de fora pra dentro, será que somos assim até hoje? Muitos jornalistas brasileiros precisam de morar em terras estrangeiras para poderem noticiar as corrupções dos ‘imperadores da República’.

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Em 22 de janeiro, de 1808, a chegada da família real, em Salvador (BA), após 54 dias de viagem, trouxe na bagagem a liberdade de expressão, ou pelo menos uma máscara de liberdade. Ela ganhou novos contornos no Rio e além do mar. O Brasil agora teria registros de documentos, teria palavras escritas em papéis, testemunhadas por carimbo. Mas imagine o rei da época, você acha que Dom João VI autorizou a Imprensa Régia noticiar contra ele? Levantar algum suposto ‘Fake News’?

Dom João VI, rei de Portugal. / Fonte: Wikipédia.

A Gazeta do Rio de Janeiro noticiava questões do governo, lembrando que as ideias liberais ajudaram na propensão do jornal. Com frequência de publicação por duas vezes por semana, seu conteúdo era exclusivamente oficial, informes sobre o governo eram os principais conteúdos.

Pois bem, quando falamos da ciência História, de datas, de chegadas e partidas, não podemos ficar lá atrás e achar que não há conexão com o presente. Para os dias de hoje, fiquei pensando no imperador do STF, que persegue uma parte da imprensa, hum! Assim como o Correio Brasiliense, têm jornalistas brasileiros morando nos E.U.A para não serem presos aqui no Brasil por escreverem contra a ‘Coroa Brasileira’.

E o ator José de Abreu que disse uma frase nada democrática: “O Alexandre deveria mandar fechar a @folha”, disse o ex-ator global em sua rede social.

É preciso pensar o que significa a nossa história de 1808 com a inauguração da Imprensa Régia. Portugal saiu fugido de suas terras por medo do plano de invasão de Napoleão Bonaparte. Azar pra uns, sorte pra outros. Foi assim o início da nossa liberdade, se é que podemos dizer liberdade, porque os periódicos sofriam censura também; livros foram impedidos de serem publicados. O progresso do Brasil se deu por uma treta entre Portugal x França; vamos aceitar a nossa identidade rsrsr.

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Durante o Império (1822/1889), a imprensa passou por um momento de censura e controle da informação. É que, a Constituição de 1824 concedia ao Imperador poderes significativos sobre a imprensa. Bom, hoje, a nossa Constituição Federal não concede poder aos ‘imperadores’. De acordo com a Constituição Federal, temos a repartição dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Porém, na prática, temos o espírito dos imperadores encarnados em certas figuras políticas; de artistas; de movimentos sociais; do judiciário, que manda e desmanda na Constituição. Eles estão por aí, vagando com narrativas histéricas, dizendo serem guardiões da democracia, mas quando aparece um espírito de Correio Brasiliense, hum! Vai ter que morar nos E.U.A, para ser correspondente de jornal brasileiro. Estranho, né? Morar num lugar longe pra c _ _ _ _ _ _  para trabalhar para uma parte da imprensa brasileira.

A sombra da maldade vagueia na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Para além do mar, existe liberdade. É só lembrar do Correio Brasiliense, lá em Londres, o imperador não mandava. Mas em terras tupiniquins, a censura era e ainda é fato social no Brasil.

Vamos refletir a nossa história, esse é o X da questão. Mídias digitais não são jornais, mas são meios de comunicação que precisam de liberdade para existirem. Os imperadores querem censurar a informação no Brasil e no mundo. Onde residir um jornalista brasileiro no exterior, feche os olhos e lembre-se do Correio Brasiliense, a Gazeta do Rio de Janeiro foi mais um projeto político particular da Coroa portuguesa do que, realmente, amor pela pátria e pela liberdade. Qualquer semelhança entre passado e presente, é pura coincidência.

*O texto é delivre pensamento do colunista*


Fonte:

*História da Imprensa no Brasil. Nelson Werneck Sodré

*1808. Laurentino Gomes

*Revista Oeste: https://revistaoeste.com/historia/10-de-setembro-na-historia-e-lancada-a-igazeta-do-rio-de-janeiro-i-primeiro-jornal-impresso-no-brasil/


José SalucciJornalista e editor do jornal Merkato. / Foto: Thais Gobbo.

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