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19 de setembro de 2024

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Trapiche Gamão reabre, hoje (18), cafeteria com nova exposição de artes

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Cultura/Artes

Cheiro de café e gosto de arte, hum… que gostoso! Hoje (18), às 18 horas, vai ser inaugurada a Retrospectiva Trapiche Gamão, trazendo novamente os artistas que já expuseram no local, reconhecidos no Espírito Santo e para além de nossas divisas. “O objetivo é trazer novas obras desses artistas, mas lembrando o passeio com as Madonnas de Gilbert Chaudanne, com os bichos imaginários de Tania Calazans, pela “Geografia das Cores” do Jorge Solé, pelos jardins da ‘Casa do Sol’, nas aquarelas e desenhos de Wagner Veiga ou pelas ‘Passagens e Permanências’ na Pomerânia de Raquel Falk”, explica Ruy Perini, idealizador do espaço.

A partir de hoje, além da galeria de arte, que reestreou com esculturas de Nilson Camizão, será reaberta a cafeteria do local e iniciada uma programação cultural diversa até o fim do ano. Cursos de barista, cineclube, sarau, clube de leitura e karaokê estão entre as atividades já agendadas. Na ocasião de reinauguração, no dia 18 de setembro, o espaço terá happy hour das 18h até as 20h. Para saber mais, os interessados podem acessar a página do Trapiche Gamão no Instagram: www.instagram.com/trapichegamao.

O funcionamento do espaço será de quarta a sexta-feira, das 13h às 19h. Aos sábados, o funcionamento será somente em dias de eventos.

Foto: Divulgação.

História

Criado em 2018 e tendo se tornado um espaço de referência no Centro Histórico de Vitória, o Trapiche Gamão foi um dos estabelecimentos que teve que fechar as portas na pandemia de Covid-19.

Em julho passado, após quatro anos sem funcionar, o local voltou a funcionar como galeria de arte. Agora, se prepara para retomar sua proposta ampliada que cativou os amantes da arte, da cultura e de uma boa conversa, com a reabertura de seu café-bar e a inauguração de uma exposição que rememora os artistas que participaram da primeira fase do empreendimento.

Foto: Divulgação.

Sobre os expositores

Gilbert Chaudanne, francês de Besançon, adotou Vitória e também o Mestre Álvaro, com o qual identificou o monte “Chaudanne”, na sua cidade natal, que escolheu como pseudônimo. Sua pintura tem traço expressionista, com cores marcantes, tributária da arte bizantina, com um apelo religioso, mas sincrético e questionador. Suas “Madonnas”, nem sempre primam pela beatitude, trazendo um aspecto cotidiano do mundo feminino e uma sensualidade, como na série em que retrata Santa Teresa d’Ávila.

Foto: Divulgação.

Tania Calazans, revela que o curso de artes veio bem depois da grande aceitação do trabalho que já fazia com participação em vários salões. Seu trabalho parte do “desenho, colagem, infogravura e, em menor escala, pintura, utilizando os recursos do mercado gráfico.” “Com o olhar voltado para a natureza e atenta nas relações entre as pessoas, gosto de criar bichos como se fossem seres humanos, como se observa nos nomes dos trabalhos.”

Foto: Divulgação.

Jorge Solé, gaúcho, capixaba por adoção, é pintor, mosaicista, ilustrador e artista gráfico, dedica-se hoje mais a pintar cenas da bucólica Manguinhos, onde vive. Com mais de 100 exposições no Brasil e no exterior, já ilustrou livros, cartazes e convites para Ledo Ivo, Oscar Niemeyer, Carlos Nejar, Olga Savary, Gilberto Mendonça Telles, Adilson Vilaça, FHC, Leonardo Boff, Marcos Acioly e diversas instituições (Unesco, Banco Central, OAB-ES, CNBB, Ufes, Congresso Nacional).

Wagner Veiga, exímio desenhista e aquarelista de grande sensibilidade para captar as cores e o clima que retrata, o artista trouxe na exposição “Porque há desejo em mim”, todo o clima da “Casa do Sol”, o mundo habitado por Hilda Hilst por mais de 40 anos, até sua morte, em 2004. Com várias exposições e um trabalho difundido em inúmeros painéis em várias instituições do país, Wagner é sempre lembrado para criar ambientes com a sua arte. Trazemos uma lembrança da Casa do Sol, cenas de boemia e de Caçapava, sua cidade natal.

Foto: Divulgação.

Raquel Falk, aquarelista, professora, mostra com desenho preciso e cores vigorosas a expressão do que retrata. Autodidata, muito antes da formação acadêmica iniciou criando painéis para teatro amador e festas de aniversário. A sua primeira exposição neste espaço fez parte do projeto “Passagens e permanências”, com o objetivo de registrar e resgatar a marcante cultura pomerana de Santa Maria de Jetibá, sua cidade natal, da qual faz parte. Traz agora a pungência do mundo dos povos originários e uma lembrança da exposição anterior.

Foto: Divulgação.

AGENDA CULTURAL
Exposição: Retrospectiva Trapiche Gamão.
Inauguração: Quarta-feira (18/09), 18 horas.
Funcionamento: Quarta à sexta-feira, das 13h às 19h.
Localização: Rua Gama Rosa, 236, Centro Histórico de Vitória (ES).

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