Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39
Cultura/Música
Por: José Salucci – Jornalista.
O Quarteto Canjerê de Bamba se apresenta hoje (05), às 19 horas, no Brizz Vitória, na Rua Judith Maria Tovar Varejão, 411 – Enseada do Suá.
Reunidos pela primeira vez, o quarteto estreia a apresentação musical com a finalidade de homenagear o cantor e compositor Lupicínio Rodrigues (1914-1974), no ano de comemoração dos 110 anos do artista.
O projeto “Canjerê de Bamba”, que é uma releitura de grandes nomes da MPB, dialoga com o projeto “Boêmios Brizz”, criado pelo Gabriel Deiques, curador do Brizz, tendo a finalidade de trazer a cultura boemia para dentro dos palcos. O estilo musical de hoje à noite entoará o samba-canção, bossas e outros sambas. Haverá também um casal de dança de salão para completar a parte artística da apresentação musical.
O idealizador do projeto “Canjerê de Bamba”, Fabrício Zuculoto, produtor artístico, fala um pouquinho da motivação de reunir essa cartilha de canções e artistas do passado. “O próprio nome Canjerê de Bamba, ele é voltado a esse encantamento que a gente tem dos antigos. Dentro disso, a gente tá olhando pra trás, mas trazendo pra frente a proposta. O intuito é trazer essas boemias, esses cartazes, com essa linguagem que a gente tem mesmo dos nossos antigos compositores, com ideia de que o projeto funcione semanal ou quinzenal”, explicou.
Canções eternizadas como “Felicidade”, “Se Acaso Você Chegasse”, fazem parte da autoria de Lupicínio Rodrigues. Para a interpretar a obra desse artista gaúcho de Porto Alegre, o Quarteto Canjerê de Bamba conta com: Arthur Nuwanda (flauta), Leo Vieira (violão 7 cordas), Zé Ton (precursão) e Marcelo Rosário (voz). Em momento especial do show, a cantora Helen Nascimento sobe ao palco para abrilhantar o evento.
Artista serrano
O experiente cantor e compositor Marcelo Rosário, com dois álbuns lançados: “Vem sambar” (2017) e “Mestiçagem” (2020), e dois EPs, comenta o convite recebido e sua memória afetiva com Lupi.
“Quando ele trouxe o nome do Lupicínio, eu tenho uma certa intimidade com o Lupi, porque eu morei em Caxias do Sul, na década de 1980, ali, fui saber que o Lupicínio era gaúcho e que também era o compositor do Hino do Grêmio. E, eu cantava na noite, e cantava algumas músicas do Lupicínio. Algumas coisas eu conheci na voz da Maria Bethânia… Eu ouvia muito rádio, isso propiciou essa facilidade, de maneira que, quando o Fabrício trouxe a ideia, eu disse que dominava algumas músicas”, narrou.
Outro artista serrano que integra o quarteto é Leo Vieira. Cantor, compositor, letrista, produtor musical e instrumentista, Leo aparece no projeto tocando violão 7 cordas.
“Eu fui convidado para participar desse projeto para tocar violão de 7 cordas. Eles queriam um músico com a linguagem, com a leitura de música que será tocada do Lupi, que remete, não só ao Lupicínio, mas aos compositores do passado. Obviamente, não só fazer os contrapontos do 7 cordas, mas harmonizando também, e que tivesse uma vivência com o autor da obra”, contou.
Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39
Publicidade