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Cultura/Música
Por: Redação
Bar tradicional do Mauro Pé de Galinha, em Valparaíso, Serra. Petiscos de boteco, cerveja gelada e karaokê famoso.
Guitarras melódicas aos violões acústicos. Sem falar na bateria e contrabaixo, que trazem aquela pegada pra galera pular. A voz não pode ficar de fora, são elas que marcam e atravessam gerações, com o tal do Rock n’ Roll.
Todo dia, é dia de música, mas o 13 de julho é tempo de reverenciar o Dia Mundial do Rock, que apesar do nome ser mundial, foi no Brasil que esse estilo irreverente ganhou força, depois do incentivo de rádios. E os grandes shows sempre foram a base deste ritmo de música, que capitaneia todo um movimento que ganhou os fãs apaixonados por meio dos anos.
A data escolhida é em homenagem ao Live Aid, um evento de grandiosidade que aconteceu nesse dia em 1985, em Londres, no Wembley Stadium. O público, que compareceu em massa, aproximadamente 82 mil pessoas, pôde entoar os cânticos do rock, mas também participar do grande objetivo do evento: arrecadar fundos a fim de acabar com a fome na Etiópia.
Mas, uma curiosidade é que, a data do Dia Mundial do Rock é comemorada apenas no Brasil, o restante do mundo ignora essa data. Apesar que, Phil Collins, que participou do Live Aid, expressou o desejo que essa data, por causa do dia do megaevento, fosse considerada o Dia Mundial do Rock.
Enfim, essa data não é um batismo universal, mas os brasileiros mostram que não reverenciam apenas o samba, o axé e ritmos originários. O rock ganha força na terra dos tupiniquins, e isso mostra que o Rock n’ Roll é ritmo metafísico.
E, falando de megaeventos, grandes shows, não poderia de deixar de citar os grandes shows que já aconteceram aqui no Espírito Santo. Um dos ícones vivos da cultura de todos os tempos: o ex-Beatle, Paul McCartney, foi no dia 10 de novembro de 2014, que ele lotou o Estádio Kléber Andrade, em Cariacica.
Antes deles, dois shows internacionais aconteceram, na Praça do Papa, de lendas do rock de todos os tempos: Scorpions e Deep Purple. A banda alemã veio em 2005, e a turma britânica Deep Purple, com formação em 1968, se apresentaram em 2006, e não é para menos, já que e é considerada uma das pioneiras do Heavy Metal e do Hard Rock.
Em nível nacional, shows da Legião Urbana e Sepultura foram destaques. E o Dia D, aqui dos capixabas, além de Manimal e Casaca (que tem aí o rockcongo) também merecem e, muito, serem lembrados. Mais recente, como esquecer o Dia do Rock (alô Dj Bombra!) e os festivais Harley Davidson, que reuniram a nata das bandas locais e convidados pelo país.
Ainda podemos lembrar do Kuarup, no já distante ano de 1989, na Fazenda Camping, Barra do Jucu, Vila Velha. Barão Vermelho (do Cazuza!), e o nosso Urublues!! por exemplo, estiveram por lá e reuniu 30 mil pessoas.
Enfim, foram saudosos e inesquecíveis shows, seja pela sua importância social, pelo número de pessoas ou por trazerem aqui, nomes tão gigantes que não imaginávamos que fosse possível.
E Viva o Rock!
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