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A “domesticação” do rock

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A “domesticação” do rock

(Imagem: Internet)

Colabore com essa informação! Pix47.964.551/0001-39.


Coluna Letrados
Por: Giovandre SilvateceRoteirista

Olá, leitor(a) da coluna Letrados! Em artigos anteriores, comentei sobre a eclosão do rock, tendo como marco histórico o lançamento do filme “Sementes da Violência” (Blackboard Jungle), lançado por todos os Estado Unidos no dia 25 de março de 1955, sendo esse o primeiro filme a ter um rock em sua abertura, consolidando o gênero rock’n’roll na cultura estadunidense.

Há que se ressaltar que o momento exato em que o gênero musical rock’n’roll se iniciou é controverso, simplesmente por ser difícil determinar qual foi o primeiro rock gravado, que certamente ocorreu antes mesmo de Alan Freed, em 1952, utilizar o termo “rock’n’roll” para definir esse ritmo musical.

Também comentei sobre a concepção de que o rock teria “morrido” em face de diversos acontecimentos e infortúnios envolvendo expoentes do rock, incluindo nesse contexto o trágico acidente aéreo, ocorrido em 3 de fevereiro de 1959, que culminou na morte de três astros do rock da época: Buddy Holy, Ritchie Valens e The Big Bopper.

Mas… O que aconteceu após o enfraquecimento do movimento rock’n’roll?

Não resistindo à pressão

Após o desaparecimento das principais estrelas do rock do cenário musical, a indústria fonográfica não mais conseguiu resistir aos apelos da sociedade da época que não via com bons olhos o comportamento dos jovens imersos no movimento rock’n’roll, os quais opunham-se aos valores sociais, bem como culturais, há tempos estabelecidos. Tem-se, portanto, o momento propício para se “colocar uma pá de cal” em toda essa rebeldia.

Nesse sentido, atendendo aos apelos, não mais dos jovens, mas de uma sociedade preocupada em preservar os seus valores e costumes, a indústria fonográfica começou a investir em cantores e grupos musicais que cantavam baladas românticas ou canções que, em suas letras, não continham algo que contrariasse a ordem social vigente. Para atingir tal objetivo, a indústria fonográfica nem precisou ir atrás de novos talentos, eles já existiam no cenário musical.

Cantores como Neil Sedaka e Paul Anka já faziam sucesso com as suas canções animadas, principalmente aquelas interpretadas por Sedaka, e carregadas de romantismo e sentimentalismo, características das canções de Paul Anka, como também de “vários Bobby’s”: Vinton, Darin, Rydell e Vee. A indústria fonográfica ainda poderia dispor das velhas baladas dos Platters, que ainda faziam sucesso.

Assim, o rock contestador foi dando lugar ao pop leve, representado, sim, por belas canções, como “Oh! Carol” (Sedaka/Greenfield), “Put Your Head on My Shoulder” (Paul Anka) e “Smoke Gets in Your Eyes” (Kern/Harbach), mas que não adentravam, ainda que indiretamente, nas situações que afetavam o modo de vida da sociedade em geral, passando a ocupar um maior espaço na mídia, sobrepondo às músicas de Eddie Cochran, Carl Perkins e de alguns outros poucos artistas que ainda encontravam-se concatenados com a essência do rock’n’roll.

Hiato e nova conexão

Há quem entenda que a partir de 1959 houve uma diversificação do rock, porém tal diversificação viria ocorrer de forma mais contundente alguns anos depois em face da chamada “invasão britânica”, movimento caracterizado pela extensa gama de sucessos emplacados por bandas originárias do Reino Unido em todo território estadunidense, cujas canções primavam pela originalidade e diversificação instrumental.

No cenário musical, praticamente tudo que foi criado e propagado, de alguma forma e intensidade, influenciará o que virá depois. Ainda que o pop leve não tenha sido muito bem absorvido pelas bandas britânicas da época, tal estilo teve a sua influência nas primeiras canções dos Beatles, grupo que deu início à mencionada “invasão britânica” (também conhecida como “a segunda invasão britânica”, levando em conta a chegada dos colonizadores ingleses à América), porém, a banda sempre procurou agregar às suas músicas trechos instrumentais mais complexos e criativos, constituindo-se uma das razões de seu grandioso sucesso.

A “domesticação” do rock, ocorrida durante um período que parecia que a juventude havia perdido a sua identificação com esse gênero musical, não impediu que poucos anos depois o jovem voltasse a se entusiasmar e a se identificar com ele, pois foi na década de 1960, mais precisamente a partir de 1963, que o rock obteve um alto grau de popularidade entre os jovens, voltando a se tornar um elemento de oposição ao establishment, clamando por mudanças em prol de uma sociedade liberta de dogmas e preconceitos.

*O texto é de livre pensamento do colunista*


Giovandre Silvatece – *Reside em Vitória/ES *Roteirista *Servidor Público. / (Imagem: Divulgação)

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