A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. (John Dewey)
A educação não se deve restringir à transmissão do conhecimento como algo acabado, mas que o saber e habilidade adquiridos pelo estudante possam ser integrados à sua vida como cidadão, como pessoa. O indivíduo somente passa a ser um conceito significante quando considerado como parte inerente de sua sociedade. Esta, por sua vez, nenhum significado teria, sem a participação dos seus membros individuais.
Essa ligação entre ensino e prática cotidiana possibilita o desenvolvimento do aluno, aguçando sua criatividade para novas práticas e novos saberes, o aluno tem a oportunidade de construir uma visão holística e perceber que “educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra (Anísio Teixeira) ”
Para que o pensamento não exista isolado da ação, a educação deve servir para resolver situações da vida, e a ação educativa tem como elemento fundamental o aperfeiçoamento das relações sociais.
É fundamental assegurar que a educação seja vista como estratégia central na execução de um Projeto Nacional de Desenvolvimento, que organize e realize os desejos de construção de uma sociedade justa, fraterna e inclusiva, em que todos possam viver, trabalhar e serem felizes, numa economia que valorize o conhecimento e assegure a emancipação e inclusão social.
No Brasil de 2020 (IBGE), havia ainda 11 milhões de brasileiros que não sabiam ler e escrever. É imperativo, portanto, em tal projeto, a união de todos os esforços e energias da sociedade civil, das organizações sociais, das empresas e do Estado, para superar o analfabetismo.
Percebe-se a necessidade de uma estruturação de programas sociais e educacionais que garantam o acesso universal e a efetiva permanência dos alunos nas escolas, em todos os níveis. Faz-se necessário, também, a reestruturação das metodologias de ensino fundamental, médio e técnico, que assegure a valorização e a ampliação da autonomia de professores e mediadores educacionais, ao mesmo tempo em que se avance na erradicação do analfabetismo funcional, na prevenção do analfabetismo digital e na melhoria da qualidade do ensino, refletida em indicadores globalmente aceitos.
É essencial uma educação pública, universal e de qualidade, com acesso às novas tecnologias, que garanta a inclusão dos segmentos menos favorecidos existentes na população com inserção no mercado de trabalho e nos processos produtivos da economia do conhecimento, para não precisarem continuar como o fazem na atualidade, a recorrer a subempregos para sobreviver cotidianamente.
O empreendedorismo como ferramenta de construção coletiva, tendo a educação como mediadora social, precisa ser implementado como política pública em todos os níveis de governo, municipal, estadual e federal, possibilitando assim o desenvolvimento do econômico dos indivíduos e da sociedade.
Samuel J. Messias – *Mestre em Educação ( Florida University- USA) – *MBA em Estratégia Empresarial – *Especialista em Políticas Públicas – *Especialista em PNL – *Especialista em Empreendedorismo Circular – *Gerente de Projetos Especiais na ADERES – *Prof. Convidado na Florida University – USA.