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Coluna Criativos/Segurança
Por: Francisco Azevedo – Diretor Técnico da Silver Solutions.
A segurança de uma edificação não se restringe apenas à instalação de sistemas de monitoramento ou controle de acesso, mas envolve um conjunto de práticas e preparações que garantem a proteção eficaz dos usuários e do patrimônio.
Nesse cenário, o papel dos agentes de portaria se torna fundamental, exigindo deles um conhecimento técnico sólido e habilidades específicas para agir em diversas situações de risco, incluindo incêndios.
1. Treinamento: um pilar essencial
O treinamento de agentes de portaria deve ser visto como uma prioridade na gestão de segurança de qualquer edificação. Esses profissionais são a primeira linha de defesa contra incidentes, e sua capacitação impacta diretamente na prevenção e resposta às situações emergenciais. Um programa de formação abrangente deve incluir:
Procedimentos de segurança: os agentes precisam estar bem informados sobre as políticas de segurança da edificação, incluindo a identificação de riscos e como mitigar ameaças.
Reconhecimento de incêndios: treinamentos específicos sobre prevenção e combate a incêndios são cruciais. Os agentes devem aprender a identificar condições que possam levar a um incêndio e como agir rapidamente em situações de alerta.
Operação de sistemas de segurança contra incêndio: o manuseio correto de extintores, sistemas de alarme, hidrantes e sprinklers é vital. O agente deve saber como operar esses equipamentos e coordenar a evacuação de forma eficaz em caso de incêndio.
2. A importância do conhecimento técnico
Ao entender tanto os procedimentos de segurança gerais quanto as especificidades dos sistemas de segurança contra incêndio, o agente de portaria torna-se um recurso valioso para a edificação. A capacitação não só aumenta a confiança desses profissionais, mas também proporciona um ambiente mais seguro para todos.
Tomada de decisão rápida: em situações de emergência, a capacidade de tomar decisões acertadas em questão de segundos pode salvar vidas. O treinamento prepara os agentes para agir de forma rápida e eficiente.
Coordenação em situações de emergência: os agentes devem ser capazes de liderar evacuações e coordenar com os serviços de emergência. Uma simulação de incêndio, por exemplo, pode ser um exercício prático importante.
3. A responsabilidade do empregador
Prover treinamento e capacitação adequados não são apenas uma boa prática; é uma responsabilidade legal. As normas de segurança e saúde ocupacional exigem que as empresas garantam que seus profissionais estejam devidamente treinados. O investimento em capacitação não só melhora a segurança, mas também pode reduzir custos com seguros e indenizações.
Conclusão
A atuação dos agentes de portaria na segurança de edificações é essencial. Para que possam desempenhar suas funções de maneira eficiente, é imperativo que recebam o treinamento adequado em procedimentos de segurança e em sistemas de segurança contra incêndio. Através da capacitação, não só se promove um ambiente mais seguro, mas também se valoriza e fortalece a carreira desses profissionais, que são peças-chave na proteção do patrimônio e da vida humana.
Investir na formação contínua desses agentes é um passo fundamental para garantir a segurança e a tranquilidade de todos os que utilizam o espaço.
*O texto é de livre pensamento do colunista*
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