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Entrrevista/Entretenimento
Por: José Salucci – Jornalista e diretor do Merkato
A noite de ontem (24), foi de muita risada no Carone Mall, em Colina de Laranjeiras – Serra. O público presente, pouco mais de 100 pessoas no espaço, considerado lotação máxima, aplaudiu o comediante Flavio Andradde, de Recife (PE), que já deixou saudade.
O artista, pela primeira vez realizou show em Serra. O comediante, de 34 anos, apresentou seu show “Jogando Conversa Fora”, uma mistura de temas atuais com observações do dia a dia.
Durante os 50 minutos de muita criatividade do humorista, o público se encantou com a performance do nordestino, que tem nove anos de trabalho no stand-up comedy e, somando mais o tempo de atuação como ator profissional, tá completando quase 15 anos de carreira.
O evento foi uma produção do Pocar Comedy, que tem trazido comediantes de relevância nacional e famosos do humor no universo da internet.
Flavio Andradde, que possui formação em cinema, se descobriu ator durante o percurso dos estudos. Com seu talento, no ano de 2024, realizou, em média, 20 shows por mês. Também visitou à Europa para levar seu trabalho humorístico. Acompanhe a entrevista que o Merkato realizou logo após o show!
1 – Olá, Flavio Andradde. Parabéns pelo show! Hoje é a sua primeira vez em Serra, mas já tinha vindo ao Espírito Santo antes fazer show? E aproveitando esse papo de viagem: quantos estados do Brasil você já realizou shows?
Primeira vez na Serra, mas no Espírito Santo já vim… Fui em Vitória várias vezes fazer show. E sobre passar em todos os estados, ainda falta o Amapá… Se Deus quiser, esse ano a gente zera.
2 – Vamos falar do show. Sua performance, uma história contada atrás da outra, sempre dinâmico pra ganhar a concentração do público. Você se prepara antes de cada apresentação, decora texto, como é o seu preparo para atuar nos palcos?
Eu sou ator profissional, juntando o tempo de stand-up comedy com o teatro, são quase 15 anos de carreira… Meu show é todo escrito. Palavra por palavra é escrita, decorada, tem roteiro, é ensaiado. Claro que, tem shows e shows. No ao vivo, ali, às vezes acontece uma coisa ou outra que você sai, mas ele é completamente roteirizado. Se você assistir amanhã, ele terá a mesma entonação.
3 – Existem artistas que são críticos desse modelo de stand-up comedy roteirizado, formato de produção, qual a sua opinião?
Cara, eu não escuto o crítico, eu escuto o público. Eu quero que o público se divirta, dê risada. Eu gosto de fazer o humor daquilo que eu gosto de assistir, então se você assistir meu show e depois, um dia, souber as coisas que gosto de assistir, você vai ver que é completamente o que eu faço, o que eu gosto de assistir.
4 – E vamos falar das histórias que você conta durante o stand-up comedy. Você cita seus parentes, sua própria vida pessoal. Até que ponto é uma ficção, até que ponto é real, ou você mistura os dois para ampliar a narrativa?
Todas as coisas que são ditas acontecem, mas, claro que, não são propriamente ditas como apresento no palco, tem que dá uma floreada, tem que criar uma coisa, ali, pra dar o sentido à piada, mas o fato aconteceu.
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5 – No show de hoje, você citou ter ido à Europa. Foi a trabalho?
Fui à Europa ano passado. Fiz show pra brasileiros na Itália, na Irlanda e em Portugal. Primeira vez com uma turnê na Europa e primeira vez que fui fazer um show fora do Brasil.
6 – E em relação ao espaço físico do show. Um público de no máximo 120 pessoas, um espaço aconchegante, público muito próximo de você. Fazer um show num mall de um supermercado, qual é a sensação e o desafio, você que é um artista acostumado a se apresentar em teatros?
Eu achei a plateia sensacional! Saí do show até falando para a produção: nossa, que show legal! A galera tá perto de você, tá concentrada no show.
Eu acho que, o espaço físico é importante, mas acho que ele tem que tá propício ao que está acontecendo. Então, o espaço aqui é totalmente propício ao show: tudo escuro, luz no placo, plateia sentadinha, confortável… Tendo isso, temos um show.
7 – E sobre o modelo de stand-up comedy, você é um comediante que interage com a plateia, tira sarro deles ou é mais de contar histórias?
Faço muito pouco a cena de tirar sarro com a galera, se você for assistir são raras as exceções que eu faço interação com a plateia, sou mais aquela coisa do ator mesmo… As pessoas chegarem, assistirem ao show…, mas tenho vídeos com interação com a plateia, mas não é o meu foco. Meu foco é mais preparar o espetáculo em si, para ser assistido mesmo.
8 – Muito obrigado por ceder entrevista ao Merkato. Deixa seu conselho para os comediantes de Serra que desejam ingressar no mundo do stand-up comedy?
Cara, persistência e trabalho. E vocês têm o primordial: um lugar para se apresentar. Tem muita cidade no Brasil que não tem um bom lugar pra se apresentar. Então, tem um lugar bom para se apresentar, um público muito legal… Eu até falei com o pessoal daqui… Eles falaram que o público frequenta, sempre animado… Então, cara… Persistência… Trabalho… Que uma hora vai.
Conheça o canal do YouTube do artista. Clique!
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