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27 de julho de 2024

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Esporte e Cidadania: torneio de katá entre comunidades da Grande Laranjeiras

O Torneio de Katá SHOBO-RYU uniu esporte, educação e cidadania. / Foto: Divulgação.

Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.


Esporte / Karatê

Unidos pelo esporte e, principalmente pela paixão de praticar a cidadania. O Torneio de Katá SHOBU-RYU, realizado pela Equipe Komodo, com apoio do Projeto Karatê na Comunidade, mostrou um forte impacto social, onde quatro equipes de karatê da Grande Laranjeiras, se uniram para semear sonhos, esperança e qualidade de vida para crianças, adolescentes e jovens.

Participaram do evento esportivo as equipes: Equipe Falcões, ARKS, Equipe Komodo e Equipe Águia Dojô, com um total de 70 atletas, nas categorias mirim, infantil, infantojuvenil e sênior, acima de 18 anos. Os grupos de karatê representaram os bairros de Camará, Chácara Parreiral, São Diogo, Laranjeiras e Jardim Limoeiro.

O Torneio de Katá SHOBU-RYU – uma luta imaginária onde o atleta demonstra um domínio sequencial de movimentos do karatê -, aconteceu no Ginásio Tancredo de Almeida Neves, no bairro Camará, região da Grande Laranjeiras-Serra, no último final de semana.

O idealizador da competição, Vinícius Nunes, 30, faixa preta, 4º Dan, da Equipe Komodo, comentou a relevância do evento. “A importância é incentivar os alunos, que já estavam um tempo sem competir, então nada melhor que uma competição, da presença dos pais, da presença da comunidade para estar incentivando, não só os alunos, mas também o karatê na comunidade”, disse o professor, que tem um grupo de 70 alunos.

O Torneio de Katá SHOBU-RYU também contou com o apoio do projeto Karatê na Comunidade, do professor Douglas Colnago, que cedeu a quadra da comunidade de Camará. O projeto atende cerca de 40 crianças e adolescentes.  O professor faixa preta pontuou o que um torneio desse pode fortalecer na mente de um jovem atleta, com possibilidade de vislumbrar algo para o futuro e, também, poder olhar para os mestres com motivação à pratica profissional do karatê.

“Esse tipo de evento, apesar de ser pequeno entre equipes de comunidades, a maioria em vulnerabilidade social, mostra pra eles que com esforço, com treinamento, através do esporte eles podem alcançar grandes objetivos. E a principal conquista é vencer na vida e o esporte vai ser o resultado desse esforço deles”, disse Douglas Colnago, que levou 27 atletas do seu projeto, o Karatê na Comunidade.

Equipe Falcões do professor Douglas Colnago Ribeiro, que conquistou no torneio 13 medalhas: 4 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze. / Foto: Divulgação.

O líder comunitário, Geraldo Sampaio, 72, comenta a importância do apoio que a Associação de Moradores do Bairro Camará exerce no projeto. “Pra gente, como líder comunitário, é uma coisa muito importante. Em primeiro lugar, tirar nossas crianças da rua, em segundo, uma coisa que, futuramente, pode botar nosso bairro em patamar maior, que é através do professor Douglas e sua esposa, com o empenho deles com esse projeto aqui no nosso bairro”, disse.

O evento também contou com a ilustre participação do Presidente da Federação de Karatê Interestilos do estado do Espírito Santo, Ericson Marcos Teixeira, 44. Com 22 anos de experiência no karatê, o presidente participou como árbitro e deixou seu recado para a reportagem sobre o que significa o katá e destacou o significado da realização desse tipo torneio, que envolve diversas culturas dessa arte marcial.

“O katá não é ballet. Katá é uma arte, um desenvolvimento de tempo a tempo. Não é colocado de qualquer maneira. E o evento de hoje é muito importante, principalmente pela cultura do karatê interestilo para que você possa avaliar outras culturas do karatê, porque o karatê ele é dividido em diversos estilos, sendo cinco oficiais, então são culturas diferentes, estilos diferentes, isso faz com que a galera cresça”, disse o presidente.

Participando como mesário, o experiente árbitro de taekwondo do Quadro Nacional de Arbitragem da Confederação Brasileira de Taekwondo, o Mestre Rony José da Silva, faixa preta 5º Dan Karatê SHOBU-RYU, explica que um evento comunitário como esse, mesmo sendo de pequeno porte, é o início para múltiplas avaliações.

“Foi um evento gratificante para as crianças e para os adultos. Não é um evento de grande volume, mas para o trabalho de se fazer uma pequena avaliação dos atletas, como eles estão competindo uns com os outros, isso faz um bom desenvolvimento. Então, valeu ter a participação dessa galera toda; os pais foram ativos na participação, é um evento que não tem a repercussão a nível estadual, mas é um evento que traz uma oportunidade de treinamento muito bom para os atletas poderem se empenhar a participarem de um evento grande”, disse o professor, que levou três alunos de sua equipe, todos conquistaram medalhas: 1 ouro, 1 prata e 1 bronze.

Apoio familiar

Os resultados de um torneio podem ser vistos no sorriso estampado no rosto de uma criança e no orgulho sentido pela família. O público presente, claro, em massa, foram a presença dos pais, a arquibancada estava repleta de familiares, amigos e pessoas da comunidade.

Entre tanta gente e filhos sendo coroados com medalhas, a reportagem conversou com a Susana Vicente Ferreira, 38, mãe da Manuela Vicente Medeiros, 6, conta que trouxe a filha para o Projeto Karatê na Comunidade há um ano. Além da felicidade de ver sua menina inserida no esporte e na inclusão social, Susana afirma que o rendimento estudantil de Manuela melhorou com a prática do karatê. “Tá bem disciplinada na escola, tem mais foco, mais determinação. Ela tá querendo sempre tirar notas boas pra continuar no projeto, porque isso é uma das regras do projeto: estar bem na escola”, disse.

A carioca, que está radicada no bairro Camará há seis anos, responde pela filha do que representa essa primeira medalha de outro. “É a primeira de muitas. Significa muito pra ela. Acredito que ela tá pensando que está no caminho, fazendo tudo certinho, e a gente vê que o projeto tá fazendo bem”, opinou.

A pequena Manuela teve seu momento de fala com aquele jeito de criança de ser direto ao ponto.

(Reportagem) – Como você tá se sentindo ganhando essa medalha de ouro?

(Manuela) – “Muito feliz!

(Reportagem) – É a primeira medalha da sua vida. Você subiu no pódio em primeiro lugar, o que acha disso?

(Manuela) – Muito legal!

(Reportagem) – O que você mais gosta de fazer no karatê?

(Manuela) – Lutar.

(Reportagem) – Na hora que você foi fazer o katá, como é que foi guardar tudo na cabeça?

(Manuela) – “Eu treinei o dia todo e parei só à noite”.

Brinds

O Torneio de Katá SHOBU-RYU contou com uma representante do projeto Caravana de Lutas. Na ocasião, 10 kits foram doados para serem sorteados entre as equipes participantes.


Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.

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