Evento acontece entre os dias 18 e 19 de agosto com muita programação cultural, musical, artística, palestra e sustentabilidade. (Imagem: Movimento Cidade).
O Festival Movimento Cidade volta a ocupar a cena cultural capixaba neste mês. Entre os dias 18 (sexta-feira) e 19 (sábado), no Centro Cultural Carmélia, acontecerá um verdadeiro assentamento cultural de mostras audiovisuais, shows musicais, bate-papo, batalhas de dança e rima, intervenções artísticas e apresentações culturais locais.
A entrada é gratuita. Não haverá retirada de ingresso para este ano, é só chegar. Mas será necessária a doação de alimentos. Na ocasião, o participante deverá trazer 1kg de alimento não perecível por dia de evento. Os alimentos serão doados para as comunidades em torno do Carmélia.
O Festival MC, que está em sua quinta edição, teve início em 2018, como uma Mostra Audiovisual para falar sobre mobilidade urbana. De lá pra cá, o evento cultural ganhou espaço, identidade e um lugar no coração dos capixabas.
E na edição deste ano, o MC quer repetir o sucesso do ano passado. Na ocasião, 10 mil pessoas ocuparam o Carmélia. O fomento ao empreendedorismo cultural que o MC promove nesses seis anos de festival, reafirma a identidade cultural do Espírito Santo.
“O Festival quer se aproximar e se conectar com as mais diversas identidades capixabas e dar luz para todas elas. Nosso objetivo sempre foi mostrar o que existe de melhor em nós, o nosso trabalho e o talento. A temática deste ano, quer nos lembrar sobre a relação existente entre a cidade e a terra, e do quanto estamos conectados”, explica a diretora de Comunicação, Luísa Costa.
Para um festival dessa envergadura, a programação vem recheada de novidades e diversidades artísticas. No audiovisual, três mostras serão exibidas durante o evento: “Mostra Movimento Cidade”, exibição de curtas-metragens nacionais de diferentes formatos de até 30 minutos; “Mostra Cena Capixaba”, que exibirá curtas-metragens com temáticas urbanas, memórias e cartografias afetivas das cidades do Espírito Santo e a “Mostra MC.Metaverso Brasil”, exibição de cinco (05) filmes em realidade virtual.
Outra arte que não pode faltar nesse evento é a música. Artistas nacionais e locais farão o tom e o som para os participantes se divertirem. Na turma dos visitantes, o shows ficam por conta de Liniker, Djonga, Afrocidade e Rico Dalasam. E pra representar os artistas da nossa casa, as cantoras Luiza Dutra, Eloá Puri, Mary Jane e Mallu complementam as apresentações musicais de encerramento.
Além dessas manifestações artísticas, o público contará com o bate-papo “Regenera”, que pretende comentar a regeneração das cidades com a temática socioambiental. Na ocasião, o jornalista da Globo News, André Trigueiro, que também é criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC-Rio, será mediado pela jornalista Luanna Esteves, a qual atua na valorização da cultura do Espírito Santo; a jornalista percorreu todos os municípios do estado por meio do seu trabalho televisivo, o “Em Movimento”. Faça sua inscrição gratuita. Vagas limitadas.
O evento ainda contará com batalha de dança comandada pela Matysha Bonekety, batalha de rima com a rapper e atriz Afronta MC, e intervenção de arte urbana com as artistas Camz e Lu Bicalho. As apresentações de grupos tradicionais locais, como a banda de congo formada só por mulheres “Madalenas do Jucu”, abrilhantam o festival.
E com essa envergadura de evento, o Festival MC deixa seu recado. “Nosso objetivo ao escolher nossa programação sempre são as conexões verdadeiras e encontrar convidados que estejam alinhados com as temáticas que pregamos, que são a sustentabilidade, a diversidade e a criatividade. Como um Festival multi-linguagens, que tem o audiovisual em seu DNA, temos uma curadoria que busca trazer para perto os segmentos e pessoas que se destacam dentro de suas áreas”, enfatizou Luísa Costa.
O sopro do MC
O Festival Movimento Cidade já escreve na história da cultura capixaba, o ressurgimento do Centro Cultural Carmélia, que já esteve em total falência como espaço em seu uso cultural.
No meio de tanta arte, existe o compromisso com a arte do pensar sustentável. O evento conta com a “Feira Lá na Roça”, em que produtos naturais e orgânicos, de produtores capixabas, são expostos ao público. Também haverá uma horta comunitária e sustentável com vasos feitos de reaproveitamento de garrafas pet. Ao final do evento, o público poderá levar o vaso para casa.
Outra iniciativa de responsabilidade social que o evento colabora, é o envolvimento da comunidade local. As atividades do festival geram empregos para fornecedores diretos e indiretos, e ainda conta de forma legalizada, à circulação de produtos próprios dos ambulantes do entorno, podendo ser comercializados durante o evento.
Toda essa criatividade cultural, sustentável e de empregabilidade, reunidos em um só festival, se faz necessário à capital capixaba esse evento. Garantir a permanência dessa potência sociocultural, anualmente, passa a ser uma meta para a diretora de Comunicação do Festival MC, que deixa claro o seu contentamento.
“A ocupação do Centro Cultural Carmélia já é algo que está na nossa história para sempre. Desde o Festival MC do ano passado conseguimos perceber e sentir a grandiosidade de trazer o evento para cá. Foi muito significativo receber pessoas nesse espaço pela primeira vez, fazer com que ele voltasse a ser olhado e percebido e dar a Carmélia o reconhecimento que ela merece para a nossa história. Ficamos muito felizes de saber que o público espera ansiosamente pelas nossas ações e por tudo que a gente prepara sempre com tanto carinho e significado. Queremos fazer parte do calendário de Festivais anualmente, com até mais de uma edição, como aconteceu em 2023, que já realizamos o Festival MC.Favela e o MC.Mulheres também”, confirmou.
Contato: @movimentocidade
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