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Governo do Estado lança projeto “Lugares de Ler”

O "Projeto Lugares de Ler" distribuirá livros de autores capixabas. A lista compõe 22 escritores que participaram do evento em noite de autógrafos. / Foto: Hélio Filho/Secom

Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39


Por: Redação
Fonte: Secom Espírito Santo

O lançamento do programa “Lugares de Ler”, uma ação para a difusão e o desenvolvimento da leitura no Espírito Santo, aconteceu na noite dessa segunda-feira ( 08), no Palácio Anchieta, em Vitória.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), realizou o evento literário, que ainda contou com o lançamento coletivo de livros produzidos com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura).

A solenidade teve a presença do governador Renato Casagrande; do secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha; e do filósofo indígena, escritor, ativista ambiental e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ailton Krenak e com o escritor Clério José Borges, presidente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores – ACLAPTCTC.

“A cultura modifica o mundo. É uma alegria poder oferecer à população mais um instrumento de acesso à leitura, incentivando o hábito de ler. Todos que cultivam esse hábito sabem que a terra não é plana e que a ciência é fundamental para salvar vidas. Nossa esperança é ver um evento cultural desses recebendo tanta gente, porque a relação com a atividade cultural também é uma forma de incentivo à paz”, afirmou o governador Casagrande.

O programa “Lugares de Ler” terá duração de um ano e vai trabalhar o desenvolvimento da leitura no Estado com diversas ações de fomento abertas à comunidade, promovendo inclusão social formação dos agentes de leitura, capacitação, rodas de leitura/clubes de leitura, doação de livros, entre outras atividades por meio de outras linguagens artísticas. O programa será realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, em parceria com o Instituto Agir pela Cidadania.

Para o secretário da Cultura, o estímulo ao livro e à leitura é um pilar fundamental da busca de uma sociedade mais justa e igualitária. “Hoje é um dia potente pois unimos duas pontas essenciais da literatura: o escritor de livros e o seu destino final, que são os seus leitores. Dois atores que querem cruzar seus caminhos. O escritor quer ser lido, o leitor quer ler. Lugares de Ler é um projeto que fomenta o hábito da leitura, um projeto de base comunitária, um projeto inclusivo que olha para esses territórios que vão receber as ações e para sua trajetória. Ele fortalece o debate público tão fundamental nos dias de hoje”, explicou Fabricio Noronha.

Entre autoridades parlamentares e personalidades da literatura capixaba, o evento contou com a participação do filósofo indígena Ailton Krenak, que discursou para abrilhantar à noite.

“Que maravilha ter uma audiência com vocês. Tomara que a nossa experiência com a leitura e o livro nos dê uma outra visão de mundo, onde ao invés de termos o medo de perder a memória, a gente se edifique como uma oralidade capaz de compartilhar memórias. Compartilhar memórias através da literatura, compartilhar memórias através da arte, porque nós estamos focando no livro, mas uma das linhas de ação que o Fabricio [Noronha] mencionou aqui é música, é arte, no sentido de invenção, de criação. É dança, é performance. Então, vocês inventem. Inventem um outro mundo porque esse aqui também é uma fábrica”, disse o imortal da Academia Brasileira de Letras, Ailton Krenak.

Ailton Krenak é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta, escritor brasileiro da etnia indígena krenaque e Imortal da Academia Brasileira de Letras. / Foto: Divulgação.

Projeto Lugares de Ler

O Programa Lugares de Ler acontece em 10 territórios que fazem parte do programa Estado Presente em Defesa da Vida, programa que atende regiões com alto índice de vulnerabilidade social. Receberão atividades do “Lugares de Ler” dez territórios, sendo três em Vitória (Piedade, São Pedro e Bairro da Penha), dois em Cariacica (Nova Rosa da Penha e Padre Gabriel), e um em Vila Velha (Terra Vermelha), Serra (Carapina), Guarapari (Jabaraí), Aracruz (Jacupemba) e Linhares (Planalto).

O fundador e primeiro presidente da ACLAPTCTC, em 1993, Clério Borges, que é radicado no município de Serra, participou da noite de autógrafos com mais 21 autores e falou da importância desse evento literário. “A comunidade literária capixaba recebeu com muita alegria o projeto ‘Lugares de Ler’. O Governo do ES conseguiu apresentar de uma forma bem clara o projeto, através do secretário da Cultura, destacando que o escritor vai ter, efetivamente, uma oportunidade de mostrar o seu trabalho. É importante destacar, segundo aquilo que foi apresentado, serão convocadas as entidades culturais para participarem do projeto, para que as comunidades tenham a oportunidade de conhecerem os artistas e escritores capixabas.”, disse Clério Borges, que também é membro acadêmico de várias entidades culturais no Brasil e no exterior.

Clério José Borges autografando o seu livro para o público. / Foto: Divulgação.

O escritor ainda enfatizou a programação que será executada durante o projeto. “Serão formados oficinas literárias, clubes de leituras, exibição de documentários de cineastas capixabas e uma série de eventos. A comunidade literária ficou muito satisfeita, foi importante esse evento”, destacou o escritor, que distribuiu 60 exemplares do seu livro, com direito a autógrafo.

Queimado

O presidente da  Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, Clério José Borges, em conversa com Merkato, enfatizou o diferencial de seu livro: A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que Veio de Além-Mar, que visa valorizar a mulher, o escritor disse “…todos os que escreveram até hoje sobre os negros escravizados no Queimado procuraram destacar os homens: Eliziário, Chico Prego, João da Viúva e todos os demais foram exaltados. Nunca se falou da participação da mulher, e ela estava lá, e nós a identificamos como a princesa Nagô, a Aisha, a grande princesa heroína da revolta dos negros escravizados do Queimado. Nosso livro procura valorizar a mulher no cenário cultural e histórico na revolta do Queimados”, completou.

A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que Veio de Além-Mar, de Clério José Borges.

Após a seleção, os agentes de leitura receberão uma formação em cultura e literatura e orientações para sua atuação como mediadores locais. Cada território formará seu clube de leitura com encontros semanais, que poderão incluir ações como contação de histórias, encontros com autores, oficinas de criação literária e oficinas de aprofundamento e estudo em obras literárias.

Além disso, durante o período do projeto, cada local realizará um evento especial, que pode incluir atividades como pocket show de música e literatura, monólogo cênico, sarau, exibição de filmes com bate papo, performances literárias e apresentações circenses.

Lançamento coletivo de livros

Já o tradicional lançamento coletivo de livros de autores capixabas contemplados pelo edital de Produção Literária e Incentivo à Leitura, da Secult, distribuiu exemplares das 22 obras produzidas, além de sessão de autógrafos com os próprios autores. Poesia, romance, ficção científica, contos, livro-reportagem e histórias infantojuvenis estiveram na seleção do lançamento. Os livros foram distribuídos gratuitamente no evento.

Confira a lista das obras que foram lançadas e distribuídas:

 

1 – A Essência dos Dias: História de Vida do Território do Bem, de Lais de Melo Rocio

2 – Amadè Ayè (Crianças da Terra), de Guilherme Nascimento

3 – A Menina do Meio: Uma história Meio Infantil, Meio Adulta, de Maíne Batista

4 – A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que Veio de Além-Mar, de Clério José Borges

5 – Brazucas, Perdidos no Espaço: Com Muita Pressa de Chegar a Lugar Nenhum, de Marcio Miranda Moraes

6 – Carmen – Poemas, de Moisés Nascimento

7- Cervical Sexta, de Fábio Mozine

8 – Coloridos, de Gabriel Maroni

9 – Era um Balcão de Fórmica Vermelha, de Rogério Leone (in memoriam)

10 – Fevereiro Sangrento II – Caos Generalizado, de Marcos Bubach

11 – Fogo de Palha, de Carla Guerson

12 – (in)porta:nte, de Aline Prúcoli

13 – La Abuela, de Marina Jordem Almança Possatti

14 – O Antropófago, de Paulo Sena

15 – O Balcão, de Filipe Ferreira Ghidetti

16 – O Encantador de Árvores: Magia no Mulembá, de O Desconhecido Davi

17 – Os Espinhos de uma Rosa, de Priscila Reis Andrade

18 – Paletó Estampado, de Claudia Viúva Negra

19 – Pó e Cia, de Vitor Miguel

20 – Poecrítica, de Caio Ruano

21 – Puta tem Família, de Thais Helena Leite

22 – Um Robô Amigo, de Elijance Marques

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