Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.
Coluna Criativos
Por: José Salucci – Jornalista e editor do Merkato
Olá, leitor! Hoje, na coluna Criativos gostaria de compartilhar um conhecimento que adquiri através do curso Conversão Extrema, do Tiago Tessmann, uma personalidade da internet. O curso trata de um treinamento online focado em performance, que inclui as melhores técnicas e estratégias de tráfego e conversão para o êxito da lista de leads, novos clientes e aceleração de vendas de um negócio.
No primeiro módulo do curso, em uma determinada aula, o empreendedor digital ministrou um conteúdo chamado “Os 9 Inimigos do Resultado”. Basicamente, ele resumiu, de acordo com sua experiência de mercado, os comportamentos maléficos que pessoas possuem diante dos novos desafios profissionais.
Publicidade
De acordo com essa aula, selecionei seis, entre os nove inimigos citados por ele. No texto que você vai ler abaixo, eu ressignifiquei os conceitos que o Teesmann apresentou em aula sobre “Os Inimigos do Resultado”.
De acordo com minha experiência profissional, criador e editor do jornal online Merkato, educador social há sete anos – atuando em importantes ONGs de Vitória-ES e Serra-ES -, pós-graduado em “Gestão em Organizações do Terceiro Setor e Projetos Sociais”, acrescentei frases, conceitos, ideias, sem perder o sentido do que o Tiago Teesmann propôs. Então, esse não é um texto copiado, mas sim ressignificado por um empreendedor e jornalista que busca diariamente ser frutífero no que realiza.
Para começar a falar dos inimigos do resultado, resolvi colocar como título algo mais direcionado aos empreendedores ou àqueles que desejam empreender: “Inimigos da Personalidade Empreendedora”. O número um da lista é a Mediocridade – Mediocridade não é fazer o trabalho ou tarefa de forma básica, é negar o íntimo do próprio talento e usar uma força preguiçosa para realizar algum ofício, sendo assim, a pessoa não se desenvolverá de forma plena (grifo meu).
Se você almeja empreender, abandone urgentemente o comportamento de fazer as coisas de forma mediana, o mercado de trabalho seleciona o joio do trigo.
O segundo “Inimigo da Personalidade Empreendedora” é a Procrastinação. Muito tem se falado desse conceito no ambiente da internet, entre os coachings e psicólogos.
Com muita humildade, peço licença aos teóricos para evidenciar o lado prático dessa questão. Compreendo que, empreendedores movidos somente pelo desejo acabam vivendo no mundo da imaginação e por resultados imediatos. O desejo, sem rédea, é inimigo do sucesso. Porque se o desejo te guia ao efêmero, ele cegará a sabedoria. Então, procrastinar não é apenas deixar uma tarefa chata de lado ou deixar para depois, até mesmo o abandono de um propósito porque não se senti mais prazer naquilo ou porque não gera satisfação imediata. Os teóricos de internet dizem tudo isso. Mas gosto de pensar em procrastinação assim: fugir de um confronto interno, uma inquietação na alma, pois essa tarefa/atividade lançará luz na escuridão daquele sentimento adormecido.
Em outras palavras, a procrastinação é se tornar fugitivo de si mesmo, porque existe algo dentro dessa pessoa mal resolvido, por isso ela foge da tarefa/trabalho. Para exemplificar com mais intensidade, usarei uma experiência própria.
Na minha infância, meu pai sempre me cobrou para que eu fosse o aluno do 10 na escola, isso marcou minha vida. Cresci e me tornei um adolescente sem muito ânimo de estudar, mas sempre gostei de ir à escola, sempre me destaquei com minha inteligência, escrita e comentários em sala de aula, porém nunca alcançava a nota 10.
Cresci com a ideia de que 0 a 9 não prestava, somente o 10 era o que valia, por mais que eu fosse bem na prova meu pai não valorizava meu esforço daquilo que eu tinha conquistado, tão pouco me afirmava. Com isso, criei bloqueios emocionais de todo tipo de tarefas, atividades e trabalhos que exigissem de mim o máximo, porque eu sabia que não iria alcançar, porque precisaria de muito tempo, e porque minha dor interna não me permitia concentração no que eu realmente era: um garoto criativo, comunicativo, poeta desde sempre, escritor viajante em sala de aula, músico e compositor.
Pois é, eu não aprendi a valorizar meus talentos, por isso muitas vezes fui inconstante em meus caminhos; eu era bom, mas não tirava o 10 que meu pai queria, e quem nem ele tirou na vida, entende?
Ou seja, o problema não estava na tarefa ou atividade, mas dentro de mim, de ter que me reencontrar com uma ignorância posta na minha infância, pela minha própria autoridade, ufaaaa! E sem falar na Teologia, me formei na terceira melhor faculdade do Brasil, e nesse campo, eu me sinto 10, mas muitos familiares, antigos amigos e corpo eclesiástico rejeitam a minha consciência criativa e ministério. Alcancei a vida adulta, agora vejo que posso fazer as tarefas em meu tempo e ritmo, de acordo com meus talentos, tanto que criei o jornal Merkato, o único do estado do Espírito Santo que possui uma editoria de Terceiro Setor; visão que alcancei em tempos de faculdade; esse jornal é fruto de um TCC, que aliás, alcancei a nota 9,5 mas tive êxito na prática; venci a procrastinação.
Dando sequência a personalidade empreendedora, a Falta de Tempo é outro termo na boca de empreendedores medianos. Prioridade nas tarefas, nos projetos e planejamentos são vitais para uma carreia de sucesso. Todo mundo tem o mesmo tempo: 24 horas.
Prioridade é uma sabedoria. Prioridade nos faz saber da nossa identidade, para onde queremos ir, e quem iremos levar conosco (grifo meu). Com isso, quero dizer que, a adolescência já passou, ou você aprende a gerir seu tempo ou, o Tempo irá te sentenciar um dia dizendo: “Estive sempre com você. Quis te ensinar a vida a cada segundo, minuto e hora. Agora, não tenho mais tempo para você. Aparatai-vos de mim para o desemprego eterno”. Ah! Ah! Ah!
O quarto inimigo que selecionei é a Terceirização da Culpa. Aquele empreendedor que sempre culpa o mercado de trabalho, o capitalismo, que as pessoas não entendem o seu produto, a sua inteligência. É como se o erro estivesse nos outros e não na falta de comprometimento do empreendedor. Lembre-se! Eu sou responsável pelo meu fracasso e pelo meu sucesso. Eu até posso passar por um período de dor e desespero, mas no meio desse caminho, eu preciso de parar e planejar meu futuro, caminhar em constância, para atingir meus objetivos.
Dessa forma, não existe ideia empreendedora ruim, existe o empreendedor que terceiriza a culpa e não avalia o todo da situação, para dar sequência em seu negócio.
Para concluir essa etapa, gosto muito de falar sobre a síndrome da desculpa no Jardim do Éden após o pecado de Adão e Eva:
Adão – “Foi a mulher que tu me deste”.
Eva – “Foi a serpente”.
Serpente: “Ai, meu Deus! Não tenho ninguém para culpar!”.
Moral da história: A vida é o paraíso, a árvore do conhecimento do bem e do mal são as oportunidades, você escolhe a vida ou morte. Pare de culpar os outros!
Dando sequência no raciocínio, até aqui no texto falamos do perfil dos empreendedores um pouco ‘chatinhos’, ‘mala sem alça e sem rodinhas’ rsrs. Mas têm empreendedores forjados, robustos, mas que enfiam os pés pelas mãos.
Outro “Inimigo da Personalidade Empreendedora” é o Tudo pra ontem. Ansiedade – quem corre não observa a paisagem, precisamos de aprender a andar (grifo meu).
Existe um processo! Você precisa de respeitar isso e saber em qual etapa do seu negócio se encontra, até mesmo para não tomar decisões precipitadas. O bom resultado é fruto de uma efetiva administração das tarefas do trabalho. A imagem final é reflexo de várias peças feitas ao seu tempo, com planejamento, foco, persistência, humildade, revisão, análise, muito trabalho e também o DESCANSO, isso mesmo. Descanso também faz parte do planejamento, o qual te levará ao sucesso (grifo meu).
Sexto e último “Inimigo da Personalidade Empreendedora” é o Aprendiz não praticante. Gostei desse exemplo que o Tiago Teesmann trouxe em sua aula.
Gostaria de ressignificar o que ele disse sobre esse termo. O teórico sem prática é acorrentado pela soberba, porque ele nunca sai do seu casulo, apenas domina racionalmente o conhecimento, porém não se envolve com a realidade da vida, do produto, do público-alvo. Ele tem medo de se expor e perder a razão dos seus ideais por causa da força bruta que a realidade possui (grifo meu).
A realidade bate forte em nossos sonhos, a realidade mostra o quanto você não sabe, e o aprendiz não praticante adora decorar conceitos e verbalizar vaidades, mas sem resultados convincentes. Cérebro gordo, como disse o Tesmann. Vive na teoria. O empreendedor deve treinar e aplicar. Após a aplicação, refletir o resultado e ressignifica-lo para a próxima ação.
Gostou da coluna Criativos? Compartilhe esse texto!
Combata os “Inimigos da Personalidade Empreendedora”
*O texto é de livre pensamento do colunista*
*Você também pode ler: “Assuntos que todo empreendedor precisa de dominar”, por Samuel J. Messias
Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.
José Salucci – *Jornalista, *editor do jornal Merkato, *pós-graduado em “Gestão em Organizações do Terceiro Setor e Projetos Sociais. / Foto: Thais Gobbo.
