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27 de julho de 2024

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Ministro dos Direitos Humanos visita CRJ no Território do Bem

Ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida, em visita ao Centro de Referência (CRJ), de Itararé, Vitória. / Foto: Jornal Merkato.

O chefe de Estado, Silvio Luiz de Almeida, de terno azul na foto, chegou ao CRJ por volta das 11 horas. Foi atencioso com todas as pessoas, também à imprensa. / Foto capa: Jornal Merkato. 

 

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O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Luiz de Almeida, visitou na manhã de ontem (21), o Centro de Referência das Juventudes (CRJ), no Território do Bem, em Itararé, Vitória. Acompanhado do governador Renato Casagrande, o chefe de Estado conheceu o trabalho social da comunidade. Recebeu, em mãos, uma carta do Coletivo Beco, que pedia políticas públicas efetivas às juventudes do território. Também foi presenteado pela artista Ione Reis, com uma de suas artes, além do livro “A essência dos dias: histórias de vida do Território do Bem”, da jornalista Lais de Mello Rocio.

O ministro, além de conhecer o Centro de Referência das Juventudes (CRJ), também visitou as dependências da Agência Varal de Comunicação, espaço cultural e de informação comunitária no Território do Bem.

A artista Ione Reis entrega sua arte e o livro "A essência dos dias", da jornalista Lais Rocio, ao ministro Silvio de Almeida. / Foto: Jornal Merkato.

A artista plástica Ione Reis entregando, ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida, sua arte e o livro “A essência dos dias: História de vida do Território do Bem”, da jornalista Lais Rocio. / Foto: Jornal Merkato.

Silvio de Almeida, que também é professor e escritor, cedeu à entrevista e pontuou a relevância do equipamento funcionar como formulação de política social, em prol de um combate ao racismo estrutural.

“Quero deixar os meus parabéns pela iniciativa e dizer que o grande motor de tudo isso é a força da comunidade. Sem a comunidade, sem os movimentos sociais, sem as pessoas que estão o dia inteiro lutando pra fazer do mundo um lugar melhor, esse tipo de coisa não acontece. Isso aqui é o primeiro passo, mas a gente pode querer mais. Então, acho que é papel das comunidades, dos movimentos sociais pressionar, cobrar e também formular. E isso é legal, porque, aqui, tem algo de formulação de política social que se torna política pública, também, com a intervenção do Estado”, afirmou o ministro.

O governador Renato Casagrande corroborou a fala do ministro e comentou a importância da visita do chefe de Estado no CRJ e ao Espírito Santo. “O CRJ é um local para emanar política pública para a juventude e isso tem sido um sucesso nos 14 CRJs nosso. E a visita do ministro é pra fortalecer essa política. Agora, a gente tem o Governo Federal como parceiro, então isso pra nós é muito importante”, pontuou o governador.

Entre as lideranças comunitárias que tiveram presentes nesta visita do ministro, Valmir Dantas, 52, morador de São Benedito, um ator social solidificado na política comunitária do território, falou desse momento marcante, que proporcionou fortalecimento às políticas públicas das comunidades e trouxe esperança às juventudes.

“A gente construiu um território há 17 anos. Hoje, o território está estruturado, e agora, a gente está sendo contemplado com a visita ilustre do ministro dos Direitos Humanos. A gente tá precisando de discutir essas pautas de direitos humanos. A quantidade de pessoas que estão sendo executadas nessa região… A gente precisa de políticas públicas pra poder tentar diminuir essa situação. A visita do ministro traz uma esperança pra nós dos movimentos sociais, das lideranças comunitárias do Território do Bem e, principalmente, pras juventudes do nosso território, que são mais prejudicadas na nossa região. É uma honra receber um ministro com esse potencial todo em nosso território”, disse o coordenador do Fórum de Moradores do Território do Bem.

Outra voz atuante nas comunidades do Território do Bem, é a Ana Clara, 25, Gestora do “Coletivo Beco”, que promove transformação política e social. A jovem militante entregou ao ministro uma carta com as demandas que as comunidades do entorno do Território do Bem possuem em relação as faltas da atuação do Estado.

“Lá dentro, eu tive oportunidade de entregar uma carta que traz todas as demandas, todas as políticas públicas, ou a fata delas, aqui pro Território do Bem, pedindo ao ministro que ele possa, através dessa carta, preparar-se quando ele for tratar das questões dos Direitos Humanos. Pra ele ver, de acordo com quem mora aqui na periferia, o que a gente precisa”, esclareceu.

Ana Clara, que também é conselheira do Conselho Municipal do Negro (Conegro), narrou a emoção de todo esse momento vivido.

“É uma honra receber o ministro, que tem uma agenda tão lotada, ter esse momento de vir aqui no CRJ em um momento de diálogo. Ano que vem, me formo como professora pela Ufes. Um dia vou poder dizer pros meus alunos que tive de frente ao ministro e que pude, diretamente, falar sobre esse corpo na periferia. Então, pra mim é uma honra. Vale a pena todo o trabalho. E eu vejo que quando eu posso entregar na mão de um ministro tudo o que eu lutei, pra mim tem um sentido muito significativo”, manifestou sua emoção, a militante estudantil e de movimentos sociais.

Centro de Referência das Juventudes

Testificando os frutos de um trabalho honroso, a deputada federal Jack Rocha disse à reportagem a caminhada que se faz para chegar aos frutos dos dias atuais. “Estar aqui hoje, junto com o Silvio, me remorara ao tempo da luta pra fundar o Conselho Estadual de Juventude (Cejuve). Eu sou uma das fundadoras do Cejuve daqui do Espírito Santo. Elaboramos a primeira conferência e um desses espaços era que a gente pudesse ter por todo o estado CRJs, como forma de impulsionamento de políticas públicas e pra mostrar que esse jovem é sujeito de direito também”, relembrou.

Representado a primeira mulher negra eleita no Estado do Espírito Santo, a deputada continuou a dizer sobre os desafios que existem nessa caminhada. “Quando a gente vem pro Território do Bem, que é um território de resistência, que a gente enfrenta, infelizmente, índices de extermínio da nossa juventude negra, que são alarmantes, a vinda do ministro aqui, representando o governo federal, mostra pra gente que existe, sim, um novo tempo de visibilidade dessa juventude como sujeito de direito. A vinda do ministro aqui, sem dúvida, coloca a juventude pra ser protagonista, novamente, dá união e reconstrução do Brasil”, disse Já deputada, que também é a primeira vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados.

E nesse dia eufórico e de muita gratificação no ambiente do CRJ, a educadora social Franciele Rufino, que está no equipamento desde o seu início, relata a emoção de ter tido um encontro “tete a tete” com o ministro. “É uma visita ilustre e difícil da gente conseguir dentro desse espaço… E a importância desse homem para os nossos jovens…. Dizer que, sim, tem direitos humanos pra eles também, vindo de um território onde há muitos conflitos. Eu estou bem grata”, disse com emoção a funcionária do CRJ.


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