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Coluna Letrados
Por: Sueli Valiato – Professora de Língua Portuguesa
Caríssimo(a) leitor(a), estava aqui lendo Confúcio, um filósofo chinês, que viveu antes de Jesus Cristo e sistematizou ideias que se tornaram normas de comportamento à sociedade chinesa, que também exerceu grande influência sobre toda a cultura da Ásia Oriental.
Dentre as várias máximas de Confúcio, há uma que ele utilizava, que pode nos orientar neste momento, tempo de realidades líquidas e futuro incerto, imersos numa sociedade de vulnerabilidades: “Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer.” Somos constantemente desafiados pelas circunstâncias que nos cercam. Mas, apesar das incertezas temos muitas possibilidades e escolhas que podemos fazer!
Na vida, somos barcos à vela, e as circunstâncias é o vento. Temos dias de rotina calma, de porto seguro, porém há aqueles momentos repletos de adversidades, situações que nos desafiam, circunstâncias que não conseguimos controlar. E, diante dessas adversidades, dificuldades são comuns, em princípio, nos sentimos sem chão, perdidos, entristecidos, inundados pelos medos e receios. Vulneráveis como um barco em meio à tempestade…
O que fazer se não temos o poder de fazer parar o vento, tampouco mudar a direção dele? O que podemos fazer primeiro, é entender que o fato de estamos no mar, não nos dá o poder de mudar o vento, mas, assim como faz um velejador, é possível ajustar a vela do barco para chegarmos ao destino que desejamos.
Na nossa vida também é assim! Se não temos o poder, a condição de mudar as circunstâncias, podemos e devemos mudar nossas atitudes, nossas ações, retificar nossas metas para alcançar nossos objetivos. Assumir a direção da nossa vida. Parar de fazer papel de figurantes em nossa própria existência. Descobrir e fazer bom uso de nossas potencialidades, virtudes.
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Entender e acreditar que podemos aprender a nos fortalecer, desenvolver-nos com a superação das adversidades e desafios e, que as intemperes individuais e coletivas não nos impedirão de construir nossos sonhos.
Nesses momentos, somos convidados a refletir sobre o que é mais importante na nossa vida, sairmos da zona de conforto, que de confortável não tem nada! E, marcharmos rumo a novos horizontes. Sentir-nos realizados e felizes na vida, depende das nossas ações, posturas diante dos acontecimentos que não controlamos, da forma como os encaramos, que os concebemos e que os resolvemos.
Na nossa vida somos barco no mar… O vento sempre está presente… Como não podemos mudar a direção nem a força dele, precisamos saber ajustar as velas para chegarmos onde queremos. Para isso, precisamos de autoconhecimento e protagonismo.
*O texto é de livre pensamento da colunista*
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