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Política/Escândalo
Por: Redação
O escândalo que envolve o ministro do STF, Alexandre de Moraes, divulgado em uma série de reportagens pela Folha de São Paulo, que revelou o vazamento da troca de mensagens de texto e áudio entre Moraes e seus juízes auxiliares, entre agosto de 2022, para perseguir jornalistas conservadores, está dando o que falar nas mídias digitais.
O Merkato preza pela liberdade de expressão, não só para a imprensa, mas para todo aquele que faz parte do organismo civil. Nessa busca por liberdade e diálogo, o Merkato posta na íntegra o texto que o Iluminista da Lava Jato, Deltan Dallagnol, postou em uma de suas redes sociais sobre a defesa de Moraes e os desdobramentos do caso. Os ministros estão fazendo pirotecnia nas narrativas.
Texto: Deltan Dallagnol – 14/08/2024
“Na sessão de abertura de ontem (14) do STF, o ministro Alexandre de Moraes foi defendido pelo presidente da corte, ministro Barroso, e pelo decano, Gilmar Mendes.
O próprio Moraes se manifestou para dizer que não se preocupa com o escândalo das mensagens vazadas, que ele tinha poder para elaborar os relatórios e que tudo era feito com transparência. O ministro disse ainda que os pedidos de relatórios eram informais porque seria muito esquizofrênico Moraes enviar um ofício para ele mesmo.
Contudo, as reportagens da @folhadespaulo mostram que essas alegações de defesa em prol do ministro Alexandre de Moraes não são verdadeiras. As matérias revelam que o que houve não foi exercício do poder de polícia do TSE, mas o próprio ministro Alexandre selecionando alvos a dedo e exigindo relatórios a seu gosto pessoal que fundamentassem decisões que ele queria tomar contra alvos bolsonaristas.
Há mensagens que comprovam que o ministro Alexandre queria a desmonetização da @revistaoeste e outras “revistas golpistas”, e, para isso, o juiz auxiliar pede ao investigador do TSE que “use a criatividade” para encontrar qualquer coisa contra a Oeste, como “comentários ácidos”.
Em outra mensagem, o juiz auxiliar diz que o “Ministro pediu para verificar” as redes sociais dos deputados bolsonaristas, “ver se estão ofendendo ministros do STF, TSE”, divulgando “fake news”, para poder multá-los. Em seguida, lista os alvos: Bia Kicis, Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e tantos outros.
A desculpa para a “informalidade” dos relatórios também não é verdadeira: o ministro Alexandre de Moraes já oficiou para si mesmo, sim, do TSE para o STF antes, e há vários documentos que comprovam isso. A falta de transparência e a ocultação dos métodos ilegais eram para que ninguém descobrisse a verdade, já que quem comandava tudo era o próprio ministro. Afinal, ia ficar muito “descarado” e “chato” se descobrissem, como afirmou um dos envolvidos”.
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