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O prestigiado Festival de Cinema de Vitória

(Imagem: Avatar do FCV)

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Coluna Letrados
Por: Giovandre Silvatece – Roteirista

Olá, leitor(a) da coluna Letrados! Em breve teremos o Festival de Cinema de Vitória – FCV -, o maior evento relacionado ao audiovisual do Espírito Santo, que neste ano chega à sua 32ª edição.

Produzido e dirigido pelo Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA – e pela Galpão Produções Artísticas e Culturais, o 32º FCV ocorrerá, presencialmente e de forma gratuita, a partir do dia 19 até o dia 24 de julho, no Sesc Glória e no Hub ES+, ambos no Centro da Cidade, e no Hotel Senac, na Ilha do Boi.

Serão exibidas as mostras competitivas de cinema, havendo ainda as sessões especiais, formações, debates e homenagens.

Festival em foco

Há tempos que o FCV inseriu, em definitivo, o nosso estado no circuito do cinema nacional. A despeito do sucesso das edições anteriores, atando-nos somente para o 31º FCV realizado em 2024, de acordo com o site do Festival, durante seis dias de evento o público foi de aproximadamente 15 mil pessoas durante as 80 horas de programação.

A quantidade expressiva de pessoas que comparecem ao Festival transpassa pela oportunidade de exposição de obras cinematográficas que seus organizadores conferem a produtores e cineastas do audiovisual dispersos pelo território nacional, afinal foram 1.374 obras inscritas advindas de todos os estados brasileiros. Enquanto Roraima e Amapá tiveram a menor participação, apresentando um filme cada, São Paulo enviou 350 obras, seguido do Rio de Janeiro que enviou 166 e Minas Gerais 109. Originários do nosso estado somaram-se 89 filmes.

Depreende-se, portanto, que o FCV se configura como um importante veículo capaz de dar visibilidade às obras, como também aos seus produtores e participantes, perante ao público e à indústria cinematográfica.

Objetivos

De acordo com Lúcia Causs, diretora do FCV, democratizar a produção audiovisual brasileira e trabalhar para a formação e renovação de plateia são as missões constantes do Festival de Cinema de Vitória, bem como preservar a memória artística e cultural do País.

Nesse aspecto, vemos que a participação do público, dando notas aos filmes, e a diversidade de gênero e raça promovida pelo Festival seguem no sentido da mencionada democratização da produção audiovisual.

Ainda com foco na democratização do audiovisual, embora ocorra somente no verão, há que se registrar o Festival Itinerante realizado pelo FCV, o qual percorre diversas cidades litorâneas do Estado com uma programação especial, apresentada a céu aberto, voltada para turistas e moradores, utilizando-se de equipamentos de projeção (telão de LED) e de som em prol da excelência das exibições.

No que se refere à preservação da memória artística, através do reconhecimento da trajetória de figuras fundamentais para a cultura nacional, o FCV tem sistematicamente condecorando artistas de larga expressão no cenário cultural, tendo sido homenageados nomes como Betty Faria, Claudino de Jesus, Dercy Gonçalves, Elisa Lucinda, Laura Cardoso, Lázaro Ramos, Matheus Nachtergaele, Ney Latorraca, Paulo José, Suely Bispo e Zezé Motta.

Além de possibilitar o lançamento de diversas obras do audiovisual, a simples realização dos eventos que compõem o FCV, evidentemente, culmina em propiciar a interação entre os profissionais da área do audiovisual provenientes das diversas regiões do País, promovendo discussões concernentes a estratégias utilizadas na produção do audiovisual e na sua distribuição, técnicas de produção, além de muitos outros assuntos e ideias afins que são compartilhados entre aqueles que se fazem presentes no Festival.

Participação do público

Além de assistir gratuitamente uma série de filmes inéditos do cinema brasileiro, o público poderá participar de debates com realizadores, bem como votar no seu filme preferido ao final de cada sessão. Os filmes escolhidos pela plateia recebem o Troféu Vitória de Júri Popular na Cerimônia de Premiação do Festival.

Os filmes selecionados para serem exibidos no Festival, serão divulgados no site do evento na segunda quinzena de maio deste ano.

Diversidade e sustentabilidade

Assim como os números comprovam o efeito prático do FCV na propagação das produções audiovisuais, estes também evidenciam o sucesso dos objetivos estipulados pelos organizadores do Festival no que ser refere à democratização do audiovisual, com mostras destinadas às mulheres (Mostra Mulheres no Cinema), tendo 444 filmes inscritos dirigidos por mulheres; aos negros (Mostra Cinema e Negritude), com 293 filmes dirigidos por pessoas negras; e aos filmes tendo como temática a sustentabilidade e questões ambientais (Mostra Nacional de Cinema Ambiental), totalizando 323 filmes.

Há também outras mostras que corroboram com o aspecto democrático do Festival, como as destinadas às produções capixabas (Mostra Foco Capixaba), aos filmes que têm a diversidade sexual como temática (Mostra Quatro Estações), e às produções de baixo orçamento (Mostra Cinema de Bordas), dentre outras específicas a gênero de filme e formas de linguagem.

Todas as mostras terão as premiações de melhor filme – júri técnico e melhor filme -júri popular, exceto quanto as mostras de curtas (Mostra Competitiva Nacional de Curtas) e de longas (Mostra Competitiva Nacional de Longas), que também terão a premiação de melhor direção, melhor roteiro, melhor fotografia, melhor contribuição artística e melhor interpretação, além do prêmio especial do júri, enquanto que a mostra destinada às produções da baixo orçamento (Mostra Cinema de Bordas) não terá premiação.

As especificidades das mostras do Festival de Cinema de Vitória, que levam em consideração, dentre outros aspectos, raça, sexo, diversidade sexual e possibilidade financeira, além da preocupação com o meio-ambiente, indicam que os organizadores do 32º Festival de Vitória encontram-se atentos, e comprometidos, com as questões sociais que seguimos enfrentando desde sempre, bem como nas práticas e disseminação de conhecimento que possam contribuir na preservação e sustentação do mundo que todos nós compartilhamos.

*O texto é de livre pensamento do colunista*


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Giovandre Silvatece – *Reside em Vitória/ES *Roteirista *Servidor Público. / (Imagem: Divulgação)

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