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“Projeto Mais Cultura nas Escolas” realizou avaliação de impacto

Na ocasião, as ações do projeto, durante 2024 e início de 2025, foram celebradas e avaliadas com aula prática-histórica da capoeira, que aconteceu domingo (16), em Cariacica. / Foto: Murilo do Carmo Silva.

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Cultura/Projeto
Por: José SalucciJornalista

O projeto “Mais Cultura nas Escolas” realizou uma avaliação de impacto com aulão prático, onde se fez um recorte de determinadas décadas históricas da capoeira. Na ocasião, o Mestre Fábio Luiz Loureiro foi o ministrante da aula, que envolveu todas as faixas etárias e gêneros. A atividade aconteceu nesse domingo, durante a parte da manhã, no Cerimonial Chácara Folhagem, no bairro São Gonçalo, em Cariacica.

“Este evento, ele foi uma avaliação de impacto de todas as nossas ações que realizamos durante o ano de 2024, até o presente momento. Foi uma atividade específica voltada para crianças, jovens e adultos, com a presença do Mestre de Capoeira, Fábio Luiz. É ele que nos orienta, supervisiona os nossos trabalhos, com formações, com pesquisas, com leituras de textos, etc. Então, essa celebração faz parte da culminância desse projeto, que foi uma avaliação de impacto das nossas ações nas comunidades periféricas do estado do Espírito Santo”, disse o diretor do projeto Eleandro Silva.

Diretor Eleandro Silva conversando com a reportagem no final do evento. / Foto: Murilo do Carmo Silva. Clique na imagem!

O “Mais Cultura nas Escolas”, em sua primeira edição, realizada em 2022, atendeu três instituições públicas, todas localizadas no município de Cariacica. Em 2023, com a segunda aprovação na Lei de Incentivo à Cultura Capixaba – LICC, o projeto ampliou suas ações para cinco espaços públicos, além de repetir o local de funcionamento, houve mais dois municípios que receberam as ações: Viana e Guaçuí.

As atividades do projeto ocorreram entre maio de 2024 e início de 2025, com dez meses de prática, atendendo 200 beneficiários. Por isso, o aulão de domingo foi motivo de celebração para unir o corpo docente do projeto, alunos e familiares, além de capoeiristas convidados. Todos participaram de um aulão prático-histórico, com três horas de duração. O Mestre Fábio explicou a motivação.

“A prática desenvolvida foi voltada para compreender a história do processo de ensino e aprendizagem da capoeira, então como a capoeira era ensinada na década de 1970, 1980, 1990, anos 2000 e 2010, e dias atuais. Nós passamos por movimentos, e todos esses momentos eram explicados, contextualizados historicamente. Explicamos o que influenciou a mudança e a postura de cada movimento para essa época, então o objetivo foi esse, para que os docentes e alunos conhecessem um pouco da história do ensino da capoeira”, explicou o professor de educação física da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Mestre Fábio ministrando aula prática-histórica da capoeira. / Foto: Murilo do Carmo Silva. Clique na imagem!

O supervisor do projeto, Jorlan Madeira, 41 anos, comentou a dimensão do que um evento desse porte tem como capacidade de proporcionar aos beneficiários e alcançar todo o mundo da capoeira. “Acho que é a valorização da história… A transformação que o tempo faz… Valorizar o mais velho, foi um dos assuntos que o mestre colocou, né! Por que a gente valoriza o mais velho? Porque ele veio primeiro. A gente precisa saudar quem veio primeiro, quem fez, para que a gente chegasse até aqui”, disse o mestre de capoeira.

Mestre Fábio aplicando golpe de martelo para ensino no aulão; aluno simula defesa. / Foto: Murilo do Carmo Silva. Clique na imagem!

Município de Guaçuí

O projeto “Mais Cultura nas Escolas” atua no município de Guaçuí desde 2023, com a tutoria de Dinei Love, 41 anos, professor de capoeira pertencente ao grupo Beribazu. Há 23 anos, Love pratica capoeira, e antes de fazer parte do projeto, já atuava como professor voluntário há 16 anos em Guaçuí. O projeto voluntário de Dinei foi anexado ao “Mais Cultura nas Escolas”, cerca de 40 alunos já estavam sob a tutoria dele, ao ingressar no novo projeto, passou a ministrar aula na Escola Municipal Deocleciano de Oliveira. Dinei disse o que é a capoeira, não só para ele, mas pra quem a pratica.

“Cara, é maravilhoso, né! Eu vivo de capoeira há 23 anos, poder viver daquilo que a gente gosta… Eu posso dizer é que, a capoeira transforma, capoeira educa, capoeira é de todos e para todos. Eu uso a capoeira como educação”, disse o professor, que também ministra aula na APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

Da esquerda para direita na foto, compondo o trio dos berimbaus: Dinei Love. No centro, Mestre Fernando, ao seu lado, Mestre Thiago Melado / Foto: José Salucci. Clique na imagem!

Continuação do “Mais Cultura nas Escolas”

Em dias atuais, o projeto já tem data marcada para começar novamente os trabalhos práticos. Em sua terceira edição, o “Mais Cultura nas Escolas”, que foi mais uma vez aprovado, em 2024, inicia suas atividades em abril de 2025, nos municípios de Cariacica, Guaçuí e Viana, além de contemplar suas ações para Cachoeiro de Itapemirim e Vitória.

Para este ano, o projeto também ampliará suas atividades em oito instituições públicas: entre escolas públicas e associações comunitárias. Elas receberão aulas de capoeira, oficinas de confecção de berimbau, de maculelê e de samba de roda; cursos de formação; palestras; roda de leitura e festivais pedagógicos. Ao todo, o diretor Eleandro disse que pretende alcançar 320 beneficiários diretamente, a partir de 6 anos de idade até a fase adulta.

O projeto “Mais Cultura nas Escolas” foi aprovado na Lei de Incetivo à Cultura Capixaba- LICC, patrocinado pela EDP Distribuição de Energia Elétrica do Espírito Santo, e realizado pela Práticas Corporais, Culturais, Esportivas e de Saúde- (PRACCES) e pelo Grupo de Capoeira Beribazu. O objetivo é promover, possibilitar e ampliar o acesso à cultura em diversas comunidades capixabas.

Segundo o diretor do projeto Eleandro da Silva, que é contramestre de capoeira e especialista em Educação Física Escolar, o “Mais Cultura nas Escolas” tem como objetivo central contribuir para/com a formação integral da cidadania, de crianças e jovens, por meio do Patrimônio Cultural do Brasil e da Humanidade: a capoeira.

Mestre Jorlan fazendo movimento de bananeira, jogando capoeira com seu filho Guilherme. / Foto: José Salucci. Clique na imagem!

Beneficiários

O projeto “Mais Cultura nas Escolas”, além de receber os beneficiários, oportunizou alguns deles em obter geração de renda trabalhando dentro do projeto. É o caso de Theodoro Favoretti, 19 anos, morador da comunidade de Mucuri, que foi assistido na Escola Estadual José Vitor Filho, no bairro Vila Independência, em Cariacica, onde ele estudava. Em um período complexo de sua vida, o projeto de capoeira o acolheu, se tornou assistente pedagógico da professora Raíssa, e sentiu o orgulho de estar inserido no grupo.

Theodoro Favoretti. / Foto: Divulgação. Clique na imagem!

“Na época que eu entrei na capoeira, eu tava passando pelo processo de descobrimento com uma pessoa trans, eu tava passando por vários problemas psicológicos, como depressão, ansiedade, e a capoeira meio que me acolheu nesse sentido. As pessoas sempre foram muito carinhosas… A gente tem muito esse senso de comunidade no geral mesmo. E aí eu me senti assim acolhida, e como também tem a questão dos exercícios físicos, meio que preenche também a nossa cabeça”, disse o atual estudante de educação física.

Outro beneficiário é José Gonçalves, 18 anos, que tinha conhecido a capoeira em outro lugar, mas foi na Escola José Vitor Filho que o garoto retornou à roda e houve mudança significativa em sua vida.

“Ah, foi muito bom a capoeira na escola, ela trouxe recurso para a gente. Temos possibilidades de sair para outros lugares e visitar outros grupos, fazer rodas na praia, praças, muita coisa. A capoeira ela ajuda a gente a se formar, ser um cidadão melhor”, destacou o capoeirista.

Beneficiário José Gonçalves. / Foto: Murilo do Carmo Silva. Clique na imagem!

Entre os beneficiários, sempre há o orgulho dos pais de poder ver e assistirem seus filhos, não só em uma roda de capoeira, mas amadurecendo o corpo e amente para a vida.

“Bom, para nós, da comunidade, é gratificante ter esse projeto, porque a gente vive na onda de violência onde mora e esse projeto tira as criança das ruas. Meus filhos melhoraram muito, estão muito educados e eles, além de aprender, a gente que é mãe também aprendemos muito com o projeto. Então é muito gratificante, a gente agradece bastante ao projeto e ao professor Eleandro”, disse Francieli Batista Rodrigues, 36 anos, que têm dois filhos assistidos pelo “Mais Cultura nas Escolas”: o Arthur, de 7anos e a Sophia, de 12 anos.

Visita ilustre

O evento faz parte de uma realização do projeto PRACCES, com o Grupo de Capoeira Beribazu. No meio dessa família, sempre há espaço para os queridos amigos de rodas antigas. O Mestre Fernando, do Força Negra, morador do bairro José de Anchieta, Serra, conversou com a reportagem, ele foi o único mestre presente entre os convidados.

Mestre Fernando, Grupo de Capoeira Força Negra. / Foto: Murilo do Carmo Silva. Clique na imagem!

“Saudações a todos! Para nós é uma felicidade imensa nos encontrarmos dentro de uma atividade como essa, com um grande conteúdo de qualidade. E, acho que a comunidade de Mucuri se realiza muito com todo esse conteúdo, disciplina, pedagogia, todo envolvimento, toda inclusão que a capoeira vem promovendo aqui, no sentido social, cultural e educacional. Então, parabenizo toda a família Beribazu. Forte abraço fraterno para todo mundo”, disse o mestre, que participa do grupo de capoeira mais antigo do município de Serra.

Turma do Grupo Beribazu e convidados no aulão avaliação de impacto. / Foto: Murilo do Carmo Silva. Clique na imagem!

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