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Coluna Letrados
Por Roberto Teixeira / Jornalista e editor do Capixabas no Rock
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Bar tradicional do Mauro Pé de Galinha, em Valparaíso, Serra. Marca registrada do bar: petiscos, comida de boteco, cerveja gelada e karaokê famoso.
Há duas semanas perdemos aquele que foi um dos maiores expoentes da história da música do Espírito Santo e que, dentre outros feitos, levou para o Brasil e para o mundo com sua fantástica banda Manimal, o Rockcongo, a fusão do nosso amado rock, com o também querido congo, ritmo tradicional em nosso Estado. Optamos então por resgatar um pouco deste fervilhante movimento dos anos 90 e 2000.
O Rockongo foi além como uma forma de expressão cultural para o povo capixaba, mas também contribuiu para preservar e revitalizar o congo tradicional, se mantendo relevante para as gerações mais jovens. Ao mesmo tempo, proporcionou uma nova perspectiva ao rock, mostrando uma sonoridade (óh, aqueles tambores) diferente que destaca a diversidade do Brasil.
Na mesma época explodiu de sucesso pelo Brasil, a banda Chico Science e Nação Zumbi, lançada em 1991, levando a frente o movimento Manguebeat e misturando tudo: ritmos regionais, como o maracatu rural e coco de roda, com o rock, o hip-hop, o funk rock e a música eletrônica. Muito triste foi o hiper, talento Chico Science, falecer tão novo, aos 30 anos. Claramente, foi uma das inspirações para o movimento por aqui, mas, os dois ritmos foram marcados por características muito próprias.
A banda Manimal, com sua incrível presença de palco, predominou na cena musical capixaba entre 1995 e 2008. Em uma formação clássica tinha, além de Alexandre no vocal e guitarra, o irmão Amaro Lima (baixo e vocal), Queiroz (bateria), Fábio Carvalho (percussão) e Ronaldo Rosman (percussão).
Em 1996, a banda foi escolhida pelo concurso da rádio francesa France Internazionale como um dos oito melhores trabalhos da América Latina e Caribe. Em 1998, depois de emplacar músicas nas rádios e shows também no Rio de Janeiro e Minas, fizeram sua primeira turnê europeia, onde se apresentaram na Expo’98, em Lisboa, Portugal.
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Em 1999, os meninos voltaram para fazer mais de 80 apresentações pela Europa, com passagens na Itália, Alemanha, Suíça, Bélgica e Espanha. Por aqui, em 2005, gravou o primeiro disco ao vivo, reunindo 30 mil pessoas, na Praça do Papa, em Vitória. O espetáculo com um público altamente empolgado teve a participação especial de Cláudio Zoli.
E claro, é primordial ressaltar a banda Casaca, de Renato Casanova, que segue na ativa, que também dividiu a trajetória de sucesso no ritmo. Também citamos o resgate das duas bandas entre o final dos anos 1990/início de 2000 no livro Congopop, Mídia, Música e Identidade Capixaba produzido pela profa. Dra. Adriana Bravin e também nossa entrevista feita com Amaro Lima em nosso perfil:
Para finalizar, convido para cantarolar esses refrões que ficaram para a história?
“Foi na puxada de rede
Que eu trouxe meu amor
Foi na puxada de rede
Que o mar me presenteou”
“Água de benzer eu vim te buscar
A galera da ilha veio te chamar”
*Manimal Ao Vivo DVD (2005) – Lembre aqui: https://www.youtube.com/watch?v=sCpTy1RHR4E
*Confira também a entrevista feita com Amaro Lima no perfil do CNR: https://www.instagram.com/p/CNiu7ejDtm-/
*O texto é de livre pensamento do colunista*
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Roberto Teixeira – Jornalista e Mestre em Comunicação. (Imagem: Divulgação).
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