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Entrevista/Falcão Fight
Por: José Salucci – Jornalista e diretor do Merkato
O jornal Merkato encerra a série de entrevistas com os atletas do boxe profissional, que lutaram e venceram no “Falcão Fight 1”, o primeiro evento de boxe profissional no estado do Espírito Santo.
Nosso quinto e último entrevistado é Diego de Oliveira Wailante, 28. Natural do Rio de Janeiro, Diego encontra referência familiar em seu pai (em memória), e no esporte, em seu Mestre Francisco D’Branco, que fundou o projeto “Equipe FDB Figth”, há 25 anos formando atletas, e um deles, é o Diego Wailante.
Cria de projeto social, antes de se profissionalizar no boxe, Diego passou pela categoria amador, onde teve duas lutas, com duas vitórias. Se tornou profissional aos 28 anos, tendo duas lutas no profissional, somando duas vitórias, uma por nocaute e a outra por pontuação.
E para essa invencibilidade acontecer, o atleta treina três horas por dia, cinco vezes por semana. Treina bastante força, a parte cardiorrespiratória para estar pronto e chegar na luta com a mão pesada.
Venha conhecer um pouco mais desse boxeador!
1 – Se apresenta para o leitor, Diego Wailante. Fala um pouco de você, de seus gostos pessoais, sua personalidade, o que gosta de fazer no tempo de lazer?
Sou uma pessoa família, calmo, reservado. No tempo de lazer eu gosto de jogar futebol, gosto de jogar baralho, jogar sinuca, gosto de passear com minha família, me reunir com meus amigos. Também gosto de assistir filme de ação, de luta. Não tenho religião, mas tenho muita fé em Deus.
2 – Além do boxe, gosta de outros esportes?
Gosto de outros esportes, mas no momento só pratico boxe. Já pratiquei muay thai, e já joguei futebol. O boxe não foi o meu primeiro esporte, iniciei no muay thai e depois fui para o boxe, iniciei em maio de 2023.
3 – Qual é o seu estilo de boxeador?
Eu sou mais técnico. Gosto de boxear sempre avançando pra cima do meu adversário. Meu boxe é um pouco de cada: sou resistente, sou ágil, tenho uma resposta muito rápida e treino cada vez mais pra tá sempre pronto pra poder sempre tá conquistando a vitória.
4 – Diego, todo atleta precisa de superar algo em sua vida para ser um vencedor, tem alguma história de superação para nos contar?
Única história de superação que tive foi ter que superar a morte do meu pai.
5 – Vamos falar do Falcão Figth. O que significa para sua carreira ter lutado o “Falcão Figth 1”?
Pra mim foi uma honra ter lutado no Falcão Fight, ainda mais sendo um evento organizado pelo Yamaguchi, um medalhista olímpico no boxe do nosso país, então, é uma honra ter sido convidado por um do medalhista olímpico. E, agradeço muito pela oportunidade por ter aberto as portas pra mim.
6 – O que você destaca no “Falcão Figth 1”? O que viu nesse evento que não teve em outros?
Pra mim foi o melhor evento que já lutei. O tratamento e cuidado com o atleta foi sensacional, foi tudo excelente! Foi surreal a preocupação com os atletas, a hospedagem no hotel, tinha motorista pra levar a gente pra pesagem, motorista pra levar a gente pro evento, então foi tudo de boa qualidade.
7 – E o que tem a dizer do adversário que enfrentou, o Cleber “Pezão” Silva?
Eu estava bastante confiante no dia da luta, treinei pra isso. Toda luta minha fico bastante confiante porque treino muito. Sempre que subo no ringue boto na minha cabeça que eu sou o melhor, que eu vou vencer, e sempre deixo meu psicológico, ali, sempre preparado. Foi uma luta muito boa, tranquila.
Ele é um adversário muito bom, bastante duro, difícil de derrubar, moleque muito bom e pra mim foi a melhor luta que já lutei. A minha luta contra o Pezão foi a melhor pra mim. Fui em busca do nocaute, mas foi uma luta bastante disputada, bem técnica e ganhei por pontuação.
8 – Você é um boxeador que busca o nocaute ou estuda bastante o adversário para ganhar a luta na pontuação?
Sim, sempre treino pra nocautear, mas vai de cada luta. A gente usa a estratégia pra buscar o nocaute, mas se não tiver como buscar o nocaute, a gente usa sempre a inteligência e estratégia pra poder tá pontuando e vencer a luta.
9 – O boxe para você é?
O boxe é uma válvula de escape das correrias do dia a dia. Pra mim, é uma coisa que quero levar pra vida e fazer dele a minha vida.
10 – Planos para o futuro no boxe?
Planos a gente sempre tem. Espero um dia ser reconhecido e ter bastante oportunidade pra viajar pra outros países. É o que a gente sempre sonha: ter mais oportunidade e viajar pra outros países disputando os títulos importantes.
11 – Diga três palavras para definir o “Falcão Figth 1”.
Organização, empatia e preocupação com o atleta.
Também quero agradecer ao Yamaguchi pela oportunidade de estar lutando em outra cidade, num evento show de bola, ainda mais num evento organizado por um cara que foi medalhista olímpico pelo nosso país, então isso foi uma honra de ter sido convidado para lutar no ES, só tenho a agradecer. E que venha mais evento onde eu possa tá sendo convidado e mostrar o meu trabalho e dar mais um show de boxe.
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