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Coluna Letrados
Por: Magda Simone – Professora de Língua Portuguesa
Olá, leitor da coluna Letrados! Iniciamos o ano de 2025 voltando com a série de Resenha Poética: “Vamos falar de leitura?”. Se você está chegando agora e quer entender um pouco mais, leia a apresentação que escrevi (clique aqui). Este espaço não se limita a dialogar apenas sobre obras de escritores consagrados ou best-sellers. Ele também é um convite à descoberta, à valorização de autores que trilham caminhos menos conhecidos no universo literário. Hoje, quero apresentar um autor que me inspirou a amar a literatura: Jefferson Tiradentes.
Desde a adolescência, ele se dedica à escrita. À época, escrevia de próprio punho ou, quando era possível, usava a máquina de escrever e foi acumulando contos, poemas e crônicas que refletiam a criatividade de sua juventude. Com o passar do tempo, sua paixão pela literatura o levou a explorar diferentes gêneros, resultando em publicações que demonstram sua versatilidade e talento.
Seu primeiro livro, “Jubruel, o burrinho que queria voar”, marcou sua estreia na literatura infantil. Em seguida, ele reuniu poesias em “Poesia a caminho da utopia“. Mas foi com o gênero de terror que ele conquistou minha atenção como leitora. Em “Vestígios e Vestígios 2: A sensitiva”, Jefferson resgata as tradições dos causos de terror mineiros, com situações que transitam entre o fantástico e o folclórico, criando uma atmosfera bem envolvente.
Atualmente, ele tem outras obras em desenvolvimento e disponibiliza algumas de suas publicações na Amazon e, como tantos outros autores independentes, luta por reconhecimento num mercado editorial competitivo, no qual muitos talentos passam despercebidos.
Sua trajetória nos lembra da importância de olhar além dos nomes consagrados e prestigiar também aqueles que, com menos visibilidade, mantêm viva a força criativa da literatura. Já comprei muitos livros que me foram oferecidos na mesa de um bar, ou em pequenas feiras literárias, ou feirinhas de rua, e muitos me surpreenderam pela qualidade e capacidade de ampliar nosso repertório como leitores.
Certamente, ler Machado de Assis, Clarice Lispector ou Carolina Maria de Jesus é essencial para nossa formação cultural, mas incluir novos autores em nossas prateleiras é um ato de incentivo e valorização da diversidade literária.
Que tal dar uma chance aos escritores que estão apenas começando ou que ainda não alcançaram grande projeção? É assim que, juntos, ajudamos a construir uma cultura literária mais rica e acessível para todos.
*O texto é de livre pensamento da colunista*
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*Você também pode ler o 1º artigo da série: “Vamos falar de leitura?”
*Você também pode ler o 2º artigo da série: “Vamos falar de leitura?”
*Clique, aqui, para conferir toda a série.
Magda Simone oferece mentoria em:
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