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Indústria serrana arrecada 247 kg pelo programa “Tampinha do Bem” e mira chegar a 400 kg

(Imagem: Recicla Sampa)

Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.


Empreendedorismo / Sustentabilidade

A indústria Maifredo Embalagens, especializada na fabricação de embalagens PET, comemora o sucesso do programa de conscientização ambiental: “Tampinha do Bem”. Com arrecadação de 247 quilos de materiais por meio dos colaboradores da empresa, em 2023, houve um aumento expressivo da adesão, que contabilizou no ano anterior 85 quilos.

O idealizador do “Projeto Tampinha do Bem”, Jackley Maifredo, à época presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Espírito Santo (SindiplastES), cooperou em sua gestão uma ideia inovadora e empreendedora. Jackley Maifredo é Ceo da Maifredo e vice-presidente do SindiplastES.

Para o diretor da empresa, Zelber Maifredo, com o avanço no modelo de gestão, que inclui posto de coleta com balança para medição na hora e incentivos para os empregados – como gincanas, rodadas de pizza e sorteio de aparelhos – foi possível triplicar a quantidade juntada. Depois de enviado para a reciclagem “os recursos arrecadados, com a venda do material, são destinados para entidades de obras sociais, esse ano foi enviado para um orfanato em Serra-Sede”, disse o diretor de Operações (indústria e logística), que trabalha na empresa há 19 anos.

Zelber Maifredo é diretor de Operações (área de indústria e logística). / Foto: Divulgação.

Para 2024, a meta é continuar crescendo e chegar à arrecadação de 400 quilos de tampinhas do programa que também chegou a ganhar a participação das famílias. “A iniciativa acaba sendo um gatilho para a tomada de consciência das pessoas e o respeito pela preservação do meio ambiente”, comentou o diretor.

A Maifredo foi a primeira indústria no Estado a implantar o programa de conscientização ambiental Tampinha do Bem, gerido pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico do estado do Espírito Santo (Sindiplast-ES) e vinculado à Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).  Fundada na cidade de Serra/ES, em Jardim Limoeiro, em 2005, como Comercial Embalarthe, a Maifredo Embalagens oferece ao mercado soluções em embalagens PET, atendendo empresas dos mais variados segmentos e portes econômicos.

O plástico é hoje um dos materiais mais usados pela indústria, além das garrafas e tampinhas de refrigerantes, embalagem de produtos alimentares e vasilhas. Fabricadas em sua maioria em polipropileno, as tampinhas são um material nobre que, em apenas dois dias, pode ser reciclado. A iniciativa do programa Tampinha do Bem foi idealizada na Semana do Plástico, que é organizada anualmente pelo SindiplastES.

Para o SindiplastES, o projeto que já arrecadou cerca de 18 toneladas e implantado em escolas, OSC’s (Organização da Sociedade Civil) e empresas públicas e privadas fecha o ciclo da economia circular. O Sindicato acredita e apoia este conceito econômico que prevê que os resíduos de uma indústria sirvam de matéria-prima reciclada para esta mesma ou para outras indústrias, evitando o descarte dos resíduos na natureza, gerando poluição.

SindPlastES

Os empreendedores do plástico são visionários que buscam soluções inovadoras e sustentáveis em um mercado desafiador e em constante evolução.

O Superintendente do SindiplastES, Gilmar Almeida Nogueira, avalia os resultados dessa ação conjunta sindicato e empresa. “O resultado é extraordinário, visto que, a mudança de cultura se aplica em aproximadamente 20 anos, e, em menos de três (03) anos, a Maifredo mostrou o comprometimento no envolvimento de todos”, avaliou.

A indústria do plástico, no Brasil, tem testemunhado uma demanda crescente, impulsionada pela sua versatilidade e aplicação em diversos setores. Com base nessa afirmativa, Gilmar Nogueira aconselha os empreendedores de plástico em como fortalecer o negócio de reciclagem.

“A reciclagem ainda é um grande desafio no Brasil, no Espírito Santo não é diferente. Não há incentivos fiscais para as indústrias ampliarem seus negócios. Porém, a reciclagem e a prática da economia circular são assuntos muito comentados no mundo. Praticar a economia circular é a principal ferramenta para proteger os recursos naturais, além de gerar renda, em especial para os catadores de resíduos sólidos”, aconselhou.

Projeto Eco Amigo

Outro projeto de educação ambiental, que foca crescente na inovação de plásticos sustentáveis, visando reduzir o impacto ambiental e promover práticas mais ecológicas é o Plástico Eco Amigo.  Gilmar comenta o que empresas de reciclagem, catadores de material reciclável e sociedade podem esperar dos avanços desse projeto.

“Este é um projeto que surgiu a partir do “Programa Tampinha do Bem”, na Escola Estadual Hildebrando Lucas, em Vitória. Após executar o “Programa Tampinha do Bem”, o professor Tiago Viera, apresentou alguns questionamentos dos alunos, sobre o que fazer com os outros plásticos. Foi aí que criamos o “Programa Plástico Eco Amigo”, onde os alunos separam todos os resíduos plásticos gerados nas suas residências e levam para Escola, onde o professor pesa, e coloca no bag para a Associação de Catadores do Território, recolher e vender para nossas indústrias”, explicou.

Segundo o Superintendente do SindiplastES, o projeto está sendo testado na Escola Hildebrando Lucas, e se tornou o projeto de inovação aberta – Living Lab, como projeto de Mestrado, orientado pelo professor Anilton Salles Garcia.

E para dar uma tônica científica na questão de sustentabilidade, o professor aposentado Anilton Salles Garcia e atuante como Diretor de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Espírito Santo, esclarece sua participação nesse projeto.

“A minha participação nesse projeto se dá na orientação de dois alunos de Mestrado do Centro Universitário do Vale do Cricaré (São Mateus), e nós estamos com uma parceria com o Sindicato da Indústria do Plástico e com a Associação de Catadores de Material Reciclável. Nós estamos fazendo um trabalho junto as escolas da Rede Pública de Ensino de Vitória e o projeto está muito mais ampliado do que o “Tampinha do Bem”, comentou.

Continuou a abordagem do tema. “Nós começamos com o Tampinha do Bem e agora estamos com um projeto denominado Plástico Eco Amigo para que a gente possa recolher de forma seletiva todo o tipo de plástico que vai ser disponibilizado para a indústria”, disse o professor.

O docente também destacou. “A grande novidade que estamos trazendo nesse processo é trabalhando com inovação aberta, dentro das escolas, e incorporação no processo de inovação da quíntupla hélice da inovação, que é a sustentabilidade ambiental, e com o resultado estamos estruturando Living Lab, dentro das escolas e Living Lab, junto com a associação de moradores. A ideia é transformar a educação e também o aspecto social, principalmente de maior vulnerabilidade social”, concluiu o professor do Mestrado em Ciência, Tecnologia e Educação do Centro Universitário do Vale do Cricaré.

Parceria

Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), participa dessa ação ambiental. O SindiplastES, junto com as instituições parceiras, apresentaram o projeto de educação ambiental, “Plástico Eco Amigo” ao diretor-presidente da Aderes, Alberto Farias Gavini Filho.
Nessa reunião, esteve presente o gerente de Projetos Especiais na Aderes, Samuel J. Messias, que pontuou sua participação. “Eu sou o articulador da Aderes com a finalidade de fazer a transversalidade técnico-cientifico para o desenvolvimento sustentável dos empreendedores deste segmento da economia criativa”, disse.

*Leia também o artigo “Empreendedores do Plástico” – professor Samuel J. Messias.


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