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Mercado de trabalho: as contradições entre vagas e trabalhadores

(Imagem: Divulgação / Prefeitura do Rio)

Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.


Coluna Criativos/Contratação
Por: Simone Dettmann CEO da Silver Solutions

Olá, leitor! Aqui na coluna Criativos tenho o papel de escrever artigos de opinião relatando minhas vivências no mundo empresarial.

O mercado de trabalho sempre foi e será um ambiente de desafios e, ao mesmo tempo de oportunidades. Atualmente, exerço a função de CEO da Silver Solutions, uma empresa que é destaque no ramo de controle de acesso, segurança eletrônica e alarme de incêndio.

Sou bacharel em turismo, e formada em técnico em segurança do trabalho, também já fui funcionária, e, hoje, tenho visão dos dois lados: ser funcionária e exercer um cargo de liderança.

No meu período de estudante, e ao mesmo tempo já trabalhando, sempre procurei me capacitar, fazer cursos para “ter” um diferencial e conseguir oportunidades melhores. Em minha época, não colocava a distância, a logística como dificuldade, sempre trabalhando e estudando, tentando conciliar os horários e cuidar da alimentação. Teve período da minha vida, que a carga aumentou. Passei a ser esposa e mãe, tendo que conciliar as tarefas.

Há dez anos à frente da Silver Solutions, cresci e desenvolvi maturidade profissional e pessoal. Continuei estudando, buscando conhecimento, melhorar e evoluir o trabalho para crescimento da empresa.

A história que a empresa possui nesses 10 anos de mercado de trabalho vejo que as condições de ambiente de trabalho não devem ser proposto somente pela empresa, é um conjunto. Vejo que não é somente salário e benefícios, de nada adianta, se o funcionário também não tem interesse em adquirir conhecimento, em querer evoluir e ter mentalidade empreendedora na sua função.

Nossa empresa sempre realiza com os funcionários os treinamentos de capacitação técnica e busca orientá-los quanto ao comportamento perante ao cliente. Pelos profissionais que passaram na empresa, tivemos de todos os modelos, aqueles que apenas queriam um emprego para receber no final do mês, um emprego sem esforço. Em relação a idade, a geração mais nova não se empenha em fazer um relatório ou uma planilha em Excel, e a geração de idade mais avançada, a maioria não acompanhou a evolução tecnológica, são muitos os desafios.

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Sabemos que hoje as pessoas não se aposentam mais na mesma empresa, tudo bem faz parte, é a evolução, mas eu entendo que, durante aquele período que ele está em uma empresa precisa vestir a camisa, afinal de contas, seu trabalho revela que você é, é questão de identidade.

Em uma aula da faculdade, me recordo da professora falando: “Devemos vestir a camisa da empresa, mas deixar um braço de fora, sempre buscando novas oportunidades”.

Muito se fala, e se ouve da dificuldade de encontrar pessoas para trabalhar e muito se ouve os funcionários reclamando das empresas, é uma relação onde ambos devem ter respeito mutuo, é uma troca. Infelizmente, os funcionários tem a visão de que a empresa só deseja sugar e enriquecer o bolso do patrão. O funcionário tem horário de entrada e saída, as folgas, as férias, 13º, dias de atestado. Mas não sabe muitas vezes da realidade da empresa, pois não tem o porquê de o funcionário saber de tudo o que se acontece em uma gestão de uma empresa. As decisões são tomadas baseadas em um todo, para um bem para a empresa.

O funcionário quer ganhar bem, concordo, eu como empresa se pudesse realmente investiria mais. Porém, tem a realidade do mercado, tanto de salário quanto conseguir que o cliente entenda o valor do seu serviço, para que você possa honrar com os compromissos financeiros da empresa.

Diante desse quadro desafiante de contratar, procuro me posicionar nas entrevistas de contratação em passar o máximo de informação possível, e busco pessoas alinhadas com as ideias da empresa, pois se escolher somente pelo currículo é um erro, filtrar por curso de capacitação não chega currículo.

Dessa forma, entendo que, muitas pessoas querem a oportunidade de emprego, às vezes com o currículo recheado de informações interessantes, mas o comportamento prático de trabalho, esse, infelizmente, deixa a desejar. Percebi durante a minha jornada de empresária a dificuldade que existe no relacionamento entre empresa x funcionário, porque o colaborador não aceita correções, instruções, disciplinas, não segue a orientação da empresa, não quer estudar, comportamentos que já trazem de casa, por uma série de fatores externos, tudo isso reflete no dia a dia do trabalho na empresa.

E, por fim, ainda tem uma questão amiúde que interferi na dinâmica do trabalho: as pessoas andam esquecendo tudo. Você envia o e-mail, envia a mensagem por WhatsApp, instrui na reunião, e, mesmo assim, o funcionário depois vem até você para perguntar como fazer a tarefa ou o que é para ser feito. Ah, difícil!

*O texto é de livre pensamento da colunista*


Invista no Jornal Merkato! – Pix: 47.964.551/0001-39.

Simone Dettmann – *Reside em Serra/ES *Bacharel em Turismo *Técnico em Segurança do Trabalho *Especialista em Segurança Contra Incêndio, *CEO da Silver Solutions. Foto/Divulgação.

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