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6 de novembro de 2024

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Setembro Verde: vamos conversar sobre inclusão?

(Imagem: Spect – Medicina Diagnóstica)

Invista no Jornal Merkato! – Pix47.964.551/0001-39.


Coluna Polítikus/Inclusão
Por: Dani FrassonGestora de Mercado com especialização em Administração Pública.

Setembro é um mês dedicado à reflexão. Para garantir a inclusão e cumprir a Constituição Federal em seu Art. 5º, que em suma diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza; o artigo garante a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Embasado nessa premissa, campanhas de cunho beneficente  e informativa são realizadas para promoverem um impacto social.

A cor amarela foi escolhida para representar o dia 10 de setembro – Dia Mundial da Preservação da Vida. Já, a cor verde, foi escolhida para representar o florescimento e frutificação dos direitos, que são consolidados ao longo do mês: dia 21 de setembro — Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e 27 de setembro — Dia Nacional da Doação de Órgãos

É salutar falarmos sobre esses temas e inseri-los nas diversas instâncias da sociedade. Precisamos de compreender a verdadeira inclusão, aquela que vai além de oferecer apenas acessibilidade física; trata-se de criar um ambiente onde as pessoas com deficiência sejam vistas, enxergadas, notadas, acolhidas, ouvidas e respeitadas em sua integralidade de ser. É uma mudança cultural, onde a diferença nos une e enriquece a nossa convivência, por isso campanhas publicitárias e textos jornalísticos podem contribuir para uma mentalidade mais democrática. Tudo muda o tempo todo, inclusive a nossa forma de pensar.

E pensando em mudança de pensamento, se faz necessário criar ambientes onde todos se sintam valorizados e possam contribuir com suas habilidades para o crescimento e desenvolvimento de todos, pois cada ser humano tem potencialidades únicas e que essas diferenças, longe de nos afastarmos, devem ser fonte de aprendizado e crescimento.

Neste ano de 2024, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu em toda a parte do mundo, uma campanha: “Chega de rótulos!”. A ideia é incidir sobre a sociedade o fim do preconceito e a quebra de paradigmas com os PCDs, eles podem ter uma vida normal, como qualquer outra pessoa. A diversidade traz novas perspectivas, desafia preconceitos e cria pontes. Quando abraçamos a diferença, estamos dando um passo em direção a uma sociedade mais justa e igualitária.

Em nosso país, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146/2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, garante direitos que vão além do atendimento básico. As Pessoas Com Deficiência (PCDs) têm direito à saúde, à educação inclusiva e ao trabalho. Elas devem ter oportunidades de desenvolver suas capacidades e serem produtivas, com garantias de acessibilidade e condições dignas de trabalho, respeitando suas especificidades.

Ter a oportunidade de trabalhar não é apenas uma questão financeira, mas também de autonomia, dignidade e isonomia. O direito ao trabalho permite que essas pessoas sigam seus próprios caminhos, contribuindo para uma sociedade de forma ativa, como todo cidadão. É fundamental que continuemos fortalecendo políticas públicas que estimulem essa inclusão no mercado de trabalho.

Estamos no século XXI, uma era de imersão no uso das plataformas de comunicação, de progresso de debate político. Talvez não somos ainda o que desejávamos ser, mas estamos avançando na temática da inclusão. É evidente que precisamos de amadurecer esse debate. Podemos aprender muito com as Pessoas com Deficiência, juntamente com os depoimentos de seus familiares, não apenas sobre superação, mas sobre resiliência, empatia, colaboração e humanidade.

Em conclusão ao tema, é relevante conscientizar a sociedade sobre a necessidade de direitos igualitários, inclusão e bem-estar dos indivíduos PCDs. Setembro Verde nos convida a pensar em como podemos, cada vez mais, construir por uma cidade verdadeiramente inclusiva, onde todos tenham a chance de participar plenamente da sociedade. A Serra tem o desafio e a oportunidade de ser referência em políticas públicas que incluam, acolham e promovam a autonomia de todos os seus cidadãos.

*O texto é de livre pensamento da colunista*


Invista no Jornal Merkato! – Pix47.964.551/0001-39.

Dani Frasson*Gestora de Mercado com especialização em Administração Pública, *Ex Presidente da Associação e pais e amigos da criança com fissura labiopalatina. *Ex Diretora do Núcleo de Acompanhamento do Orçamento Participativo na Prefeitura da Serra. / Foto: Raquel Zaban.

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