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Esporte/ Boxe
Por: José Salucci – Jornalista
O jornal Merkato está produzindo uma série de entrevistas com os atletas do boxe profissional, que lutaram e venceram no “Falcão Fight 1”, o primeiro evento de boxe profissional no estado do Espírito Santo.
Nosso quarto entrevistado é Tarsis Santana Lopes, 21, natural de Euclides da Cunha (BA), e, atualmente, reside em Balneário Camboriú (SC). Um jovem atleta caseiro, que gosta de assistir filmes e lutas, além de ser bem apegado a família. Antes de ingressar sua carreira profissional no boxe, seu primeiro esporte foi o futebol.
No “Falcão Figth 1” estreou no boxe profissional. Venceu o lutador Felipe Marins, por nocaute, na categoria peso-combinado. Quando lutou boxe amador, Tarsis completou 29 lutas, chegando em finais de grandes campeonatos no Brasil.
Conheça um pouco mais da história de Tarsis, um garoto tímido, sem muitas palavras, mas fala mesmo é com o braço.
Com agilidade e golpes precisos, Tarsis venceu a luta por nocaute. / Foto: Jairo Muller. @tarsis_sl
1- Tarsis, o que é o boxe pra você?
O boxe é a minha profissão, meu trabalho e, também uma oportunidade pra eu mudar de vida. Não só a minha, mas o da minha família. E é isso, eu acordo pensando no boxe, eu durmo pensando no boxe, e eu tô vivendo isso.
2 – E sua família, sempre te apoiou em ser um boxeador?
Eles sempre me apoiaram, não só eu, mas como todos os meus irmãos. E, eu sei que, não só no boxe, mas em qualquer outra coisa que eu fizer, eu sei que eles vão me apoiar. Minha maior referência é o meu pai, que sempre nos educou, sempre orientando a gente para o melhor. E, também a minha mãe, sempre junto, apoiando, torcendo por nós e minha vó, sempre teve com a gente e torce muito por nós.
3 – Antes do boxe você chegou a praticar outro esporte com intuito de se profissionalizar?
Sim, eu já pratiquei outros. Na verdade, eu sempre pratiquei esportes, mas pra seguir carreira, eu só tive dois: o futebol e o boxe. Antes do boxe, eu tive vontade de seguir carreira no futebol. E, também já pratiquei muay thai com meu pai. Ele é professor, por isso a gente sempre teve iniciativa no meio da luta. E foi isso, mas eu tinha vontade de seguir no futebol e comecei a focar nisso, só que chegando em Santa Catarina, no caso, eu vim pra jogar futebol, e aí com o professor Presunto, eu mudei pro boxe e comecei a pegar gosto e tô aí até hoje, graças a Deus.
4 – Você se considera que tipo/estilo de boxeador? Como gosta de ser definido pelos críticos?
Eu não costumo falar sobre meu estilo, não tenho preferência, na verdade eu procuro evoluir em todos os quesitos: velocidade, agilidade, resistência e sempre tá evoluindo e buscar o melhor pra colocar em prática dentro do ringue.
Tarsis imprensando o lutador Felipe Marins nas cordas. / Foto: Jairo Muller. @tarsis_sl
5 – No tempo em que lutou no boxe amador, me conte os principais campeonatos que já participou.
Eu posso citar o Campeonato Brasileiro de Boxe, o Latino da WBC, os Jogos Abertos de São Paulo (disputei duas vezes), Campeonato Brasileiro pela Marinha do Brasil. Esses foram os campeonatos que trouxeram mais experiência, onde tive bons combates. Eu acho que, sobre as lutas, todas elas foram duras e trouxeram bastante experiência.
6 – Vamos falar do “Falcão Fight 1”. O que você tem a destacar desse evento, pela oportunidade de ser visto por um público mundial?
Gostaria de agradecer a todos de terem aberto as portas do evento pra mim e permitirem a minha estreia no boxe profissional, fazer a minha estreia nesse grande evento e espero poder retornar para as próximas edições e mostrar meu boxe. E, falando em destaque, eu gostaria de destacar a pesagem, tanto a pesagem de apresentação, que eu acho que foi bem legal, que é uma coisa que deveria manter nas outras edições.
Antes do ataque, a defesa é uma estratégia para a vitória. / Foto: Jairo Muller. @tarsis_sl
7 – E o que tem a dizer do adversário que enfrentou, o Felipe Marins, estava muito confiante?
Sobre o Filipe, eu só tenho a agradecer, foi um adversário duro, e fez jus ao combate. E, sobre a minha luta, meu desempenho… Acho que a minha maior dificuldade foi o primeiro minuto, no caso procurar encontrar minha distância, essa foi a minha dificuldade, encontrar minha distância na luta pra poder conectar meus golpes. A partir do momento que eu consegui isso, consegui acertar uma boa mão e abrir um knockdown.
8 – Tarsis, você é um boxeador que busca o nocaute ou estuda bastante o adversário para poder tomar as decisões assertivas na hora da luta?
Eu costumo sempre procurar vencer por nocaute. Já é um gosto meu, é algo natural, então eu treino sempre focando nisso, sempre pensando no nocaute. E, também, é o que o público quer ver, então eu treino e sempre foco no nocaute.
9 – Tarsis, obrigado por ceder a entrevista. Diga uma palavra sobre o que é o “Falcão Figth 1”.
O “Falcão Fight 1” é uma grande oportunidade para todo os boxeadores, um grande evento. E para definir uma palavra, eu acho que seria: sucesso.
O boxe baiano tem mais um talento. No “Falcão Fight 1”, Tarsis estreou no profissional com vitória, isso que chamo de ‘mão quente’. / Foto: Jairo Muller. @tarsis_sl
Confira, abaixo, a série de entrevistas “Falcão Fight 1”
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